Colégio pH vai fechar a unidade de Petrópolis

26/08/2017 09:30

Antes de completar dois anos de funcionamento na cidade, o Colégio Ph e curso pH de ensino anunciaram que vão fechar as portas da unidade de Petrópolis até o fim do ano. O aviso foi dado pela direção da escola, em reuniões com os pais de aluno, realizadas ontem (25). 

Segundo o diretor da unidade, Raphael Louro, a decisão faz parte da estratégia adotada para expansão da rede. “É uma decisão estratégica para a expansão da escola no Rio e em Niterói”, disse.

Quem tem o filho matriculado na escola corre contra o tempo buscando vaga em outro lugar. “Agora estou fazendo uma pesquisa para ver valores e método de ensino. Vou ter que colocar minha filha numa escola diferente do que ela está acostumada. Eu sinto muito, porque isso aqui é uma família. O São José era uma família. As crianças crescem e se desenvolvem dentro dessa escola, criando um vínculo muito forte com todos aqui. Mas, como não podemos fazer nada para mudar, o jeito é arrumar um lugar que seja tão bom quanto”, disse Suzana Guimarães. 

O Colégio pH funciona em Petrópolis desde o início do ano passado. Depois de adquirir o antigo Colégio São José, com a proposta de um ambiente agradável e eficiente no ensino e na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a instituição conquistou não só os alunos já matriculados como também novos membros. 

O sistema pH tem atualmente mais de 2,6 mil alunos no terceiro ano do ensino fundamental, tanto nas unidades colegiais quanto no curso pH. Desses total mais de 1.541 foram aprovados recentemente com nota “A” nos vestibulares passados. A rede, que completou 29 anos, promete não fechar outras unidades, localizadas no Rio e em Niterói. 

Para tentar realocar os mais de 400 alunos de Petrópolis, a direção do pH disse que tem um projeto para abrir uma nova escola no ano que vem. “Estamos com um projeto para abrir um colégio que adote o sistema de ensino hH com uma abordagem próxima das famílias, acreditando na relação com os nossos alunos” disse Amanda Arcosy, professora. A unidade deverá funcionar na Avenida Koeler, ao lado da Prefeitura.


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