Com nova bandeira tarifária, micro e pequenas empresas precisam correr para economizar energia: confira as dicas

02/09/2021 15:48
Por Redação / Tribuna de Petrópolis

Com a divulgação em 31/8 da nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica, no valor de R$ 14,20 por 100 kWh, a ser aplicada nas contas de luz até abril de 2022; e do anúncio do programa de incentivo de redução voluntária no consumo de energia elétrica para residências e pequenas empresas, a Firjan Senai divulgou dicas de eficiência energética para os consumidores.

“Com a crise energética e hídrica, e a consequente elevação do preço da tarifa de energia elétrica para o último patamar da bandeira vermelha, toda ação de eficiência energética pode ter um impacto financeiro ainda mais significativo nas micro e pequenas empresas”, destaca o especialista em Serviços Tecnológicos da área de Energia e Sustentabilidade, Sudá de Andrade Neto.

Entre as possíveis medidas de eficiência energética que podem ser adotadas por empresas de micro e pequeno porte, destacam-se:

1. Análise do fator de potência, de modo a avaliar se não há energia reativa acima do necessário para magnetização dos equipamentos. Acima de certo limite, essa energia reativa gera multas da concessionária;

2. Análise de modalidade tarifária e demanda contratada, caso haja. As empresas geralmente estabelecem contratos de energia baseados em uma expectativa de consumo e de produção, mas sem o ajuste fino dos indicadores energéticos produtivos, o que muitas vezes gera custos acima das suas necessidades práticas;

3. Aliado à uma adequação da modalidade tarifária, há o ajuste na distribuição da carga, onde a empresa faz ajustes no tempo e horário de operação de maquinários, readequando seu sistema de produção;

4. Substituição de equipamentos para modelos mais eficientes, principalmente sistemas motrizes, de bombeamento e térmicos, procurando sempre aqueles com o selo Procel de maior eficiência (escale entre A e E, sendo o selo A o mais eficiente).

5. Investimento em energia fotovoltaica na modalidade Geração Distribuída, o que blinda o empresário da inflação energética e diminui sua conta de luz em até 90%. Se a ideia é fugir de um investimento alto, há a opção de instalar um sistema de menor porte e posteriormente expandi-lo, já que uma energia modulável. Além disso, atualmente existem variadas opções de financiamento, para todos os perfis de crédito. Inclusive criou-se recentemente a alternativa de alugar uma usina solar por leasing, o que permite, em alguns casos, uma redução imediata na conta de luz.

Essas ações fazem parte do portfólio de serviços de consultoria do Instituto SENAI de Tecnologia Química e Meio Ambiente, ligado à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Localizado no Rio de Janeiro, a consultoria atende a todas empresas interessadas no serviço.

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