Comércio irregular no Centro Histórico ganha atenção da Prefeitura; presença das Guardas Civis nas ruas é reforçada

21/12/2022 17:31
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

Nos últimos dias, a Tribuna de Petrópolis noticiou que, devido às reclamações dos lojistas do município, o Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis (Sicomércio) solicitou à Prefeitura reforço na fiscalização dos ambulantes que atuam sem licença.

No documento, o Sicomércio ressaltou que muitos destes vendedores são oriundos de outras cidades. Afirmando ainda que entre eles é comum a “coação de cidadãos, em geral idosos e adolescentes, para que comprem seus produtos através de tons, muitas vezes, de ameaça.” Além disso, são citados os supostos casos de exploração infantil, já que muitas crianças são vistas vendendo.

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Não foi apenas o Sicomércio que se manifestou sobre a situação. A Câmara Municipal de Petrópolis, por meio da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente, das Pessoas com Deficiência e do Idoso, promoveu, na segunda-feira (19), uma audiência pública para discutir os casos de assédio, ameaça, intimidação, perseguição e roubo que vêm sendo relatados no Centro da cidade.

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Neste cenário e com a proximidade do Natal, a Prefeitura reorganizou a fiscalização do comércio ambulante irregular, intensificando a presença da Guarda Civil nas ruas do Imperador e 16 de Março.

Entre as novas medidas adotadas, estão: a presença constante do ônibus de monitoramento da Guarda Civil na Rua do Imperador; o inspetor de dia da Guarda Civil despachando do ônibus; o aumento do número de guardas civis na região (16 homens por dia); e a ronda diária de fiscais da Secretaria de Fazenda, incluindo fins de semana.

Reuniões sobre o tema

A necessidade de maior fiscalização, que deve ser organizada e realizada de maneira conjunta pelos secretários de governo, guardas civis, policiais militares e fiscais da Prefeitura, com a cobrança de vereadores e representantes do comércio, fez com que a Prefeitura decidisse pela realização de reuniões constantes sobre este tema.

Dada a complexidade da situação, que inclui até mesmo questões sociais, o problema do comércio irregular exige uma solução pacífica e ao mesmo tempo eficaz, para que aqueles que pagam impostos e contribuem para a geração de empregos formais não sejam prejudicados, e a população, que circula pelas ruas do Centro Histórico, por sua vez, não se sinta ameaçada.

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