Competição de voo livre ainda repercute na cidade
Considerada pelos praticantes do voo livre como a principal rota do estado fluminense, Petrópolis consolidou o fato realizando mais uma edição (12ª) da Serra Open de Voo Livre”, no Parque São Vicente, no último fim de semana. Lembrando que a competição também foi válida pela primeira etapa da “Copa Rio de Voo Livre”, contando com total apoio da Secretaria Municipal de Esportes.
Na classificação geral, entre os profissionais, quem comemorou o título foi Marcio Rosadas, pilotando um glider Moyes – Litespeed RX, ele somou 1.966 pontos. No segundo posto ficou o piloto José Guilherme Lopes, com um glider T2C, ele fez 1.825 pontos, já Luiz Augusto Oliveira (T2C) acabou a competição em terceiro lugar com 1.762 pontos, Carlinhos Niemayer (Aeros Combate) foi o quarto colocado com 1.621 pontos, e em quinto lugar.
Geraldo Magela (Litespeed RX), mais conhecido no meio esportivo como Lalado, o experiente acumulou 1.590 pontos. A organização do Serra Open ficou por conta do Petropolis Voo Clube.
A origem – o voo livre é aquele que se pratica com asa delta ou parapente e cuja definição codificada pela Federação Aeronáutica Internacional
(FAI) refere-se a uma estrutura rígida que é manobrada com o deslocamento do peso do corpo do piloto, ou por superfícies aerodinâmicas móveis (asa delta), ou até por ausência de estrutura rígida com cabos e outros dispositivos (parapente). O aparecimento da asa delta deveu-se ao progresso das pesquisas aeroespaciais nos Estados Unidos, principalmente com respeito aos novos materiais de equipamentos aeronáuticos, nos início dos anos de 1970.
Nesta mesma década surgiram os primeiros equipamentos no Brasil, especificamente no Rio de Janeiro, onde ocorreu o primeiro voo registrado de asa delta em 1974: o do piloto francês, Stephan Segonzac. As provas de um campeonato de asa delta são as de permanência no ar e a de precisão. A principal prova de um campeonato de parapente é a prova de Pilão com Velocidade, que consiste em sobrevoar pontos predeterminados em menor espaço de tempo, obrigando a utilização de GPS para comprovação do percurso. É um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem juntos.