Conselho para o bem de todos

26/09/2017 08:24

A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu Petrópolis como cidade resiliente das Américas, no mês de agosto, devido à elaboração do Plano Inverno 2017, que traça estratégias para prevenção e combate aos incêndios florestais que atingem o município no período de estiagem. “Resiliência, substantivo feminino [figurado]. Habilidade de se adaptar com facilidade às intempéries, às alterações ou aos infortúnios. Sinônimos: força, resistência e superação.” Esta é uma das definições da palavra resiliência que constam no dicionário, e ela pode igualmente ser aplicada à vida nos conselhos municipais. Força, resistência e superação estão presentes no cotidiano dos conselheiros. 

As características que fizeram Petrópolis ganhar o título também são observadas nas práticas do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Petrópolis (Comsea), do qual eu participo como conselheira há pouco mais de ano. A partir do momento que a sociedade, por meio dos seus representantes, participa de um conselho está zelando por um bem que é de todos, através de ações de prevenção e monitoramento. 

Aluna de graduação em Nutrição na Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase), considero um grande privilégio poder representar a instituição ocupando a cadeira de Ensino Superior no conselho. Além de associar na prática o conhecimento teórico adquirido no curso, eu aprendo muito com os conselheiros, presidente, vice-presidente e secretária. Aprendo, através do convívio, sobre responsabilidade para cumprir prazos, organização para que tudo seja feito da melhor forma, e união. Todos unidos, cada um com a sua bagagem de conhecimento e sua área de atuação, em prol de uma causa maior – a luta pela garantia da segurança alimentar e nutricional aos moradores de Petrópolis.

Posso dizer que a minha participação num conselho municipal me faz crescer como pessoa e como cidadã. E isso não é pouco, num momento em que a maioria dos brasileiros e os jovens em particular se dizem desacreditados da vida política no país. Ao acompanharmos o cotidiano da cidade e suas carências, aprendemos o quanto é importante participar da construção do futuro que queremos, entendendo que podemos muito mais que votar de quatro em quatro anos.


 

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