Construção de Centro de Visitantes no Parque da Ipiranga vai custar quase R$ 11 milhões

23/11/2023 04:23

O prefeito Rubens Bomtempo anunciou com pompa a construção de um Centro de Visitantes no Parque Padre Quinha, que a gente chama de Parque da Ipiranga. Só esqueceu de avisar quanto custa: quase R$ 11 milhões que ficamos sabendo agora que a licitação foi divulgada. O local vai ser batizado de Pavilhão Niemeyer porque foi doado pelo Instituto que leva o nome do icônico arquiteto. O projeto foi doado, mas a obra está estimada em R$ 10,9 milhões com previsão de estarem prontas em 10 meses. A prefeitura diz que no local, além de receber visitantes, vai promover exposições permanentes e atividades voltadas para o turismo, a educação, o meio ambiente e a cultura. O local também abrigará uma exposição permanente com obras de Niemeyer.

Rescisão

Por outro lado, a prefeitura rescindiu contrato com a empresa que venceu licitação para reforma daquelas ruínas do Parque que seriam, então, transformadas em um Centro de Visitantes. O contrato foi feito em fevereiro com prazo de 150 dias ao valor de R$ 1,3 milhão – o que a gente já havia achado caro. Mas, é bom alguém ver isso. Chegou a ser feita alguma obra antes desta rescisão?

Vai que dá tempo?

Os pórticos do Bingen e do Quitandinha estão podrinhos de sujos. Avisando agora porque quem sabe ainda não rola de limpar pro Natal?

Nigth Run

Vem aí a 10ª etapa da corrida de rua mais badalada da região serrana e tem promoção rolando nas redes sociais da Tribuna e da rádio Tribuna FM: sorteio de kit da prova que vai acontecer dia 02, às 21h, com largada da Praça da Águia.

Umas das maiores corridas de rua do estado, a Nigth Run, de Petrópolis, completa este ano dez edições. Expectativa de mais de 1,2 mil pessoas este ano, corrida no dia 02 de dezembro.

E lá vamos nós, de novo!

Pela quinta vez  – isso mesmo: quinta vez – a prefeitura tenta licitar a gestão da folha de pagamento de 12 mil servidores ativos, aposentados e pensionista. Nas quatro anteriores nenhum banco quis, apesar de algumas instituições financeiras terem comparecido aos certames apenas como ‘ouvintes’. É uma coisa que muito nos intriga, afinal, se não têm interesse, por que acompanham assim tão de perto?

Tá amarrado

De qualquer forma, a prefeitura está enrolada com a situação. Começou querendo que algum banco se interessasse e pagasse R$ 34,8 milhões para gerir a folha. Depois, a cada licitação, vem baixando o valor que agora chegou ao preço promocional de R$ 17 milhões – praticamente uma Black Friday. Hoje, a folha é gerida pelo Santander, mas está pra esgotar o prazo legal permitido desde a última licitação, em 2018. Como resolver esse problema é que tá difícil. Fazer um emergencial? É arriscado. Só não é menos arriscado do que contratar sem licitação. Isso, sim, dá um problemão. Pergunta só ao Bradesco.

Vai ter punição?

E ficamos sabendo, após o episódio do ônibus acidentado na linha Roncoroni, no Morin, que um relatório do Ministério Público do Estado mostra que de 77 coletivos da PetroIta, apenas oito foram aprovados por vistoria da CPTrans. Tirando os fora de uso, desse total 33 foram reprovados de forma categórica e nem deveriam estar circulando. Tanto que o MP pediu essa providência na justiça. A pergunta que a gente se faz é: se estavam circulando e cabe ao poder público fiscalizar, a CPTrans vai ser punida por colocar vidas em risco?

Incêndio criminoso

Em sua defesa, a PetroIta disse que “passou por dois alagamentos e um incêndio criminoso, adquiriu e reformou mais de 50 ônibus, nos últimos 11 meses e está arcando com o pagamento de 26 ônibus que foram totalmente perdidos no incêndio”. Peraí: criminoso? Mas saiu a perícia policial?

Contagem

E Petrópolis está há 196 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Um dos lugares mais bonitos da cidade, a Piabanha, onde parece que se faz uma viagem no tempo.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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