Conta de luz fica quase 7% mais cara

A partir do próximo dia 15, a conta de luz dos petropolitanos terá um aumento de 6,91%. O reajuste foi anunciado ontem (8) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),após ter sido aprovado durante Reunião Pública de Diretoria.Esse aumento será aplicado para os consumidores residenciais da concessionária Ampla,responsável pelo abastecimento de energia elétrica na cidade. Já para as indústrias, o aumento será de 7,89%. O aumento,que acontece anualmente, afeta 2,6 milhões de unidades consumidoras localizadas em 66 municípios do Rio de Janeiro.De acordo com a Aneel, o reajuste considera a variação de custos associados à prestação do serviço e o cálculo leva em conta a aquisição e transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Já os custos típicos da atividade de distribuição são atualizados com base no IGP-M.Em fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) havia negado o pedido de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) da Ampla, ou seja,um pedido de aumento extra na cobrança da conta de luz.A concessionária possui um faturamento anual de R$ 3,4 bilhões. O pedido de revisão foi feito em 2015, mas o resultado foi deliberado pela Aneel apenas no fim do mês passado.A Agência reguladora afirmou que os motivos apresentados pela concessionária para o aumento extra da conta de luz não são suficientes, uma vez que considera que não há desequilíbrio econômico-financeiro que se justifique.Se por um lado haverá aumento, por outro é prevista uma diminuição, o que pode equilibrar as contas dos petropolitanos.Isso porque este mês a bandeira amarela, que prevê acréscimo de R$ 1,50 a cada 100kw/h, consumidos está em vigor. Para o mês que vem a Aneel já revelou que vai mudara bandeira para verde, ou seja,não haverá acréscimo. Isso foi possível porque no mês passado foi anunciado o desligamento de sete usinas térmicas no país. De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico(CMSE), as usinas que serão desligadas possuem custo variável unitário (CVU) acima de R$ 420mw/h, com redução de cerca de R$ 720 milhões no custo de geração do país ao mês.