Contratos “de boca” em calamidades podem chegar a R$ 100 mil
Já está em vigor a Lei 14.981/24, que flexibiliza as regras de licitação em locais onde for reconhecido ou decretado estado de calamidade pelos governos federal e estaduais. Entre outras medidas, o texto amplia o limite do valor dos contratos verbais, aqueles que, no calor dos acontecimentos, são firmados de boca, sem documentação escrita de imediato. Podem ser feitas, nessas condições, contratações de até R$ 100 mil. Os agentes públicos, no entanto, têm prazo de 15 dias para formalizar os acordos. Todas as contratações realizadas com base na lei deverão ter os dados divulgados no Portal Nacional de Contratações Públicas, com o nome da empresa, prazo contratual e valor.
Pablos
Será que no debate local teremos dois prefeitáveis assumindo as vezes de Pablo Marçal? Um deles porque naturalmente já tem essa forte tendência, e o outro, pelo desespero, vai adotar esse comportamento de “tudo ou nada” para tentar uma ida ao segundo turno (já descartada nas pesquisas). O fato é que as assessorias dos três oponentes, alvos dos ataques, estão ligadíssimas, e o feitiço pode virar contra os feiticeiros.
Trocando de calçada
Vocês repararam que o lado ímpar da Rua do Imperador, entre a Paulo Barbosa e o Obelisco, está mais movimentado do que de costume? Sabe por quê? O pessoal evita passar do outro lado para não dar de cara com a fila de cabos eleitorais no calçadão do Cenip. Se bobear, até o movimento das Lojas Americanas caiu…
Mais do mesmo
Sobre como melhorar as finanças da prefeitura, Bomtempo, em sua campanha à reeleição, continua entoando a mesma cantilena: “Temos direito a mais ICMS.” Aqui, em entrevista à Tribuna, disse apenas isso e não deu qualquer outro sinal de mudança de gestão para aumentar a arrecadação e, consequentemente, tirar a prefeitura do rombo e garantir os serviços à população.
Francamente
Faltando 15 dias para a eleição e não rola um panfleto apócrifo (a versão antiga de fake news nas redes sociais). Coisa mais sem graça essa eleição.
Ê, laiá!
Bolsonaro marcou na agenda passar os seis dias que antecedem as eleições em caravana no estado do Rio, para ajudar a decolar candidaturas do PL e de quem seu partido se coligou. Aqui, no caso, com o PP. Como vão fazer para desconvidar Bolsonaro é que são elas.
Essa, não!
Domingo, Dia Mundial Sem Carro, os nossos queridos prefeitáveis fizeram… carreatas! E teve comunidade onde não cessou o barulho dos carros de som, com os locais recebendo vários candidatos com suas propagandas e cabos eleitorais o dia inteirinho.
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 135 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Kombi do Santoro
Uma boa sacada de Bernardo Santoro divulgar seu comitê eleitoral: ele funciona em uma Kombi ano 1980, cor creme, bem prejudicada, chegando a precisar ser empurrada de vez em quando. O prefeitável é o único que não tem uma estrutura fixa montada. Ele acabou usando a falta de recursos para enaltecer o comitê móvel. Pelo menos sai da briga de vizinhança, vide Bomtempo e Yuri.
Foi sorteio?
Já é um “clássico” a prefeitura, todos os anos, atrasar o pagamento de apresentações culturais da Bauernfest. Estamos em setembro, e parte dos responsáveis pelas atrações ainda não recebeu. O que nos deixa encafifados é a ordem de pagamento dos artistas: por que alguns, que fizeram trabalhos posteriores à Bauern, já receberam seus cachês?
Bazar da Vivi
Uma boa notícia para quem deseja adquirir peças novas, com preços acessíveis, e ainda ajudar no tratamento da pequena Vitória Kaizer, de 10 anos, diagnosticada com um tumor no tronco cerebral, cuja família busca recursos para seu tratamento. O Bazar da Vivi segue até sábado, com roupas à venda que foram doadas por mais de 50 marcas. O funcionamento é das 11h às 18h, na Rua Teresa, 72.
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