Contribuinte paga a conta do vandalismo

08/02/2017 09:20

Placas de sinalização são constantemente pichadas, adesivadas e, em alguns casos, arrancadas e descartadas por vândalos. O problema foi identificado pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) que, em menos de 40 dias, precisou substituir ou recolocar 150 placas de sinalização. A prática, além de considerada crime, também causa prejuízos ao patrimônio público e põe em risco motoristas e pedestres. Situação semelhante acontece com os cones de demarcação, que são constantemente furtados. 

Os casos de sumiço de cones acontecem principalmente aos domingos, no Circuito de Lazer, na Barão do Rio Branco. Os objetos de sinalização utilizados para separar os veículos dos atletas que usam a via somem ao fim do dia, quando a equipe da companhia vai recolher as peças. Pelo menos 10 deles são levados a cada domingo. Nas últimas cinco semanas 48 cones desapareceram da via. A CPTrans vem substituindo o equipamento, mas pede ajuda da população para fiscalizar o bem público.

 

“Estamos identificando os pontos onde os casos são mais frequentes para solicitarmos o apoio das entidades competentes. Deteriorar placas é um ato de vandalismo. Além disso, sem as placas de sinalização, a possibilidade de ocorrer acidentes é ainda maior. Precisamos que as pessoas sejam conscientes e colaborem não só fiscalizando, mas ajudando na preservação da sinalização”, disse o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco. 

Vale lembrar que deteriorar placa é caracterizado como vandalismo e os autores podem levar pena de seis meses a três anos de prisão. Já no caso de furto do patrimônio público, a pena pode variar de um a quatro anos de prisão.

“Atualmente ¼ das placas do município está com algum problema, seja pichada, com um adesivo, ou com goma de mascar e objetos sobre ela. Mesmo assim, ainda em condições de uso. Recebemos diversas solicitações de troca por mês, sem contar as que são identificadas pela nossa equipe. Estamos, aos poucos, atendendo a toda demanda”, concluiu o diretor técnico operacional da CPTrans, Luciano Moreira.


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