Correção: Moedas Globais: dólar recua, com euro apoiado por dado da Alemanha
A nota enviada no início da noite desta terça-feira (6) continha um erro no segundo parágrafo. No fim da tarde desta terça, a libra tinha alta a US$ 1,2600, e não a US$ 1,2359, como foi publicado. Segue texto corrigido abaixo.
O dólar recuou nesta terça-feira frente ao euro, com a moeda comum apoiada por um dado mais forte que o esperado da indústria da Alemanha. Além disso, investidores monitoraram declarações de dirigentes de bancos centrais dos dois lados do Atlântico.
No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 147,89 ienes, o euro avançava a US$ 1,0755 e a libra tinha alta a US$ 1,2600. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,22%, a 104,213 pontos.
As encomendas à indústria da Alemanha tiveram alta de 8,9% em dezembro ante novembro do ano passado, na leitura oficial. O dado surpreendeu analistas, que previam queda de 0,3%, e apoiou o euro. O movimento no câmbio ocorreu mesmo em quadro ainda modesto na zona do euro. Também publicado nesta terça, o dado de vendas no varejo da zona do euro mostrou queda de 1,1% em dezembro ante novembro, quando analistas projetavam baixa de 1,0%.
O Banco Central Europeu (BCE) divulgou pesquisa, segundo a qual consumidores da zona do euro esperam inflação menor nos próximos 12 meses. Na sondagem de dezembro, a expectativa era de alta de 3,2% nos preços nos 12 meses seguintes, de 3,5% em novembro. Entre os dirigentes do BCE, Boris Vujcic pediu paciência antes de uma decisão por corte de juros, enquanto Pablo Hernández de Cos expressou confiança de que a próxima mudança será uma redução nas taxas.
Nos EUA, o dia foi de agenda modesta de indicadores. Na frente política, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, pediu que o Congresso aprove legislação que inclua regular stablecoins e o mercado à vista de criptoativos. Entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Loretta Mester afirmou que espera corte de juros neste ano, mas alertou contra um alívio muito cedo ou rápido demais, por seus potenciais efeitos negativos. Nesse contexto, Mester defendeu um corte gradual nos juros. Já na avaliação de Neel Kashkari, presidente da distrital de Minneapolis do Fed, os indicadores apontam para queda na inflação e sustentam que os EUA devem escapar de uma recessão.