CORREÇÃO: Parlamentar ser chamado para depor na PF por falar de ministro é exagerar um pouco, diz Lira

25/abr 16:01
Por Victor Ohana, Iander Porcella e Luiz Araújo / Estadão

A nota enviada anteriormente foi enviada com título incorreto, pois o presidente da Câmara, Lira não foi chamado para depor.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que vê exagero na intimação para depoimento de parlamentares na Polícia Federal por criticar ministros. A declaração ocorreu nesta quinta-feira, 25, em entrevista à GloboNews.

Lira argumentou que a Câmara puniu parlamentares quando teve indícios de participação em crimes e citou o caso da ex-deputada Flor de Lis.

No entanto, segundo ele, muitos congressistas que foram alvo de busca e apreensão, entre outras medidas cautelares, “foram por fala, e não por crime de mando”.

“Parlamentar ser chamado para depor na PF porque disse que ministro é isso ou aquilo, na CPI, é exagerar um pouco”, disse Lira.

Na entrevista, Lira frisou estar disponível para debater matérias que endureçam o combate ao crime organizado e defendeu ampliar o rigor em penas para crimes como homicídios.

O deputado criticou a progressão de pena por, na sua visão, gerar sensação de impunidade, e também defendeu o fortalecimento da defesa nas fronteiras.

“A Câmara está à disposição para que se reveja e se aperfeiçoe os métodos de vigilâncias de fronteiras e o sistema prisional”, declarou Lira.

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