CPTrans e seu comando rotativo: 6 presidentes em menos de dois anos

18/08/2022 03:18

A falta de continuidade na gestão é problemática na CPTrans, empresa deficitária com dívidas de mais de R$ 25 milhões. Em 20 meses já são seis presidentes: no final de 2020 era Jairo Pereira e no apagar das luzes da gestão entrou José Luis Voigt que não quis assinar umas papeladas e saiu com menos de 10 dias sendo substituído por Íris Palma.

Em 2021 teve estabilidade

Aí já chegou a gestão de Hingo Hammes e o nomeado foi Luciano Moreira que ficou um ano. Como ele já tinha sido diretor técnico, as coisas deram uma estabilizada, ainda que tivesse muita decisão política que ele não pudesse interferir.  Chegou dezembro e a gestão Rubens Bomtempo e Jamil Sabrá assumiu. Menos de oito meses acabou afastado e agora temos Fernando Badia, que foi presidente em outra gestão de Bomtempo.

Menos dois

O afastamento de Jamil Sabrá do cargo de presidente da CPTrans por suspeita de corrupção como todos vêm acompanhando pelo noticiário prejudica a sua carreira de político e também a do irmão, Bernardo Sabrá, que perdeu o cargo no Rio Metrópole, do governo do estado. E serão menos dois na próxima eleição municipal…

Comitê de Ética

A nova Comissão de Ética Médica do Ambulatório-Escola da Faculdade de Medicina de Petrópolis tomou posse do mandato e seguirá com os trabalhos até janeiro de 2025. O comitê visa promover programas educacionais para todos os membros da instituição, ajudando a solucionar questões éticas, promover a atualização teórica do corpo clínico e acadêmico sobre o assunto, além de manter a oferta de serviços médicos de qualidade para a população.

Membros da Comissão de Ética Médica do Ambulatório-Escola da FMP foram empossados e prestigiados por professores da instituição de ensino. Também presente  a conselheira Beatriz Rodrigues Abreu da Costa, coordenadora da Cocem; o conselheiro Benjamin Baptista de Almeida, diretor da coordenação das delegacias (CODEL) e o conselheiro Guilherme Franco de Toledo, coordenador da Delegacia de Petrópolis. 

Contrastes

Cavalo dado não se olha os dentes, mas não é estranho que o governo do estado esteja reformando, custo de R$ 13 milhões, quatro BNHs da cidade enquanto não consegue acabar de construir, obra de 2011, o condomínio popular da Posse? Ainda faltam 24 apartamentos lá.

Perdidões

Alguém dá uma relação de ruas e bairros de Petrópolis ao governo do Estado. Primeiro cismaram que a Washington Luiz, ficava no Valparaíso. Agora dizem que a Avenida Portugal (altura da batatinha) fica na Getúlio Vargas, no Quitandinha.  Já a Rua Pedro Ivo, aparece laááá em Cascatinha… Mas se fizerem as obras podem trocar o nome que quiser que a gente nem liga.

Sindicância

Interessante que a prefeitura, após a polícia e o MP terem deflagrado a operação Clean que culminou com o afastamento de Jamil Sabrá da presidência da CPTrans sob a suspeita de ter superfaturado contrato, acha que uma sindicância interna vai ser mais efetiva que essa investigação.  Mas, é o praxe…

Barracas da discórdia

Estava marcada para segunda-feira uma reunião do Conselho Municipal de Turismo. Era promessa de pegar fogo porque um dos questionamentos era se o Fundo da área tinha sido usado ou não para consertar as barracas da Bauern. Surpreendentemente, não teve quórum. E até hoje ninguém sabe como as barracas foram consertadas. Milagrosamente apareceram novinhas.

Disputa das barracas

Falando em Bauernfest, lembra que a gente contou aqui que o Kiosque do Alemão era um dos convidados a ocupar barraca dentro do Palácio de Cristal pelo Clube 29 de Junho? Porém, teve uma grita porque além dele outras empresas de fora da cidade, algumas nem com tradição nos quitutes alemães, também tinham sido convidadas. Aí suspenderam tudo. Ocorre que o Kiosque do Alemão mandou uma notificação avisando que ia entrar na Justiça. Ou entrou ou teve acordo, porque ganhou uma barraca.

Taí o Kiosque do Alemão – que após ter acertado presença com o Clube 29 de Junho ter sido desconvidado pela prefeitura – com sua barraca na Bauernfest depois de ameaçar ir à justiça.

Theatro Dom Pedro só em 2023

Completou três anos agora em agosto, do início das obras de restauração do Theatro Dom Pedro. Depois de várias paralisações e um começa e suspende, a intervenção orçada em R$ 1,6 milhão já está avaliada em R$ 2,5 milhões. Porém, segundo o governo Bomtempo, a expectativa é de ficar pronto até abril. Tomara porque tá fazendo muita falta.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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