Dar a Cesar o que não é de Cesar
O Brasil está aí para quem quiser ver a realidade – desmoronando! Economia descendo ladeira, violência sem segurança, ensino sem cultura, saúde sem assistência, trabalho sem emprego – uma perfeita bagunça desorganizada. Portanto, há uma necessidade imperiosa de se colocar uma venda nos olhos da população com sentimentos humanísticos de fachada. É quando o oportunismo barato abre espaço para os políticos se locupletarem em falácias para sensibilizar o povo, essa massa sem opinião própria e sem visão, que a tudo sucumbe. É a eterna realidade das fábulas de La Fontaine, que as escreveu há quase 400 anos.
E a mídia continua dando espaço para as bravatas do fanfarrão Lula, o inútil, sob o jargão de que ainda representa uma liderança política – cruzes! Talvez uma liderança dos oportunistas e desavisados. E dentro desta visão midiática, será que ele teria se tornado um real representante da classe política? Talvez, diante do que estamos assistindo – quem sabe?!
E, como sempre, não sabe de nada e nem quanto recebe de proventos, mas o mais grave foi sua declaração de que, da bolsa ditadura tem mais de 6 mil reais, acima do rendimento de qualquer aposentado que tenha contribuído sempre sobre o máximo. E mais grave ainda foi declarar que vai ter direito à pensão de Da. Marisa em mais de 20 mil reais – o que só poderá ser se ele arranjou para ela um bom “cabide” para agora usufruir de tal privilégio, apesar de a justiça nada questionar – como sempre.
Se por ventura eu colocasse onze caminhões e esvaziasse a empresa de meu antigo patrão, estaria preso e processado no dia seguinte – mas ele não! Ainda dorme em berço esplêndido com todas mordomias, como as usufrui Da. Dilma em sua volta ao mundo – coisas que só acontecem num país como o nosso.
A única certeza na vida é a morte – destino de todos nós – o que, em cada situação surge uma dor diferente, que temos que respeitar, se tantos passam por isto, diariamente, reservando seus pesares sem alardes e com a resignação necessária. Mas para políticos é uma chance de se promover – um desrespeito e não contrição sobre uma mortalha.
Diante de tantos políticos inescrupulosos – esperar o que se está se dando “a Cesar o que não é de Cesar”. Mas o povo aplaude e, pelo que tudo indica, vai pedir bis para, “maleficamente” transferir tal situação inconcebível, ao regime militar de ´64, o eterno “bode expiatório” de todos os fracassados – culpado de tudo e até da total incompetência descarada dos últimos governos. jrobertogullino@gmail.com