De volta aos anos 90 com um toque de esportivo

As temperaturas amenas registradas nesta semana mostraram que o outono já começou a “dar as caras” na cidade. Mas não é apenas o clima que tem chamado atenção dos petropolitanos não, as vitrines das lojas estão uma verdadeira viagem no tempo de volta aos anos 90, com peças que priorizam também o conforto e mobilidade, inclusive no ambiente de trabalho. Essas são as apenas algumas tendências do outono/inverno 2018, segundo o Diretor de Marketing e Novos Negócios, Luis Felipe Diniz, da loja Diniz (DNZ).

Ainda de acordo com o especialista o conforto das peças já não é considerado apenas tendência e sim mandamento. “Além disso, a estação traz o universo esportivo muito presente nas roupas masculinas e também femininas através das faixas laterais, levez. Até mesmo as peças de alfaiatarias e mais clássicas trazem características de esportes urbanos”, explicou. 

A marca DNZ, por exemplo, tem como opção modelos clássicos de calça de alfaiataria em risca de giz, mas no modelo pantacourt, com detalhes em cadarço nas laterais e na cintura. “O moletom e peças estonas, ou seja, que remetem a roupas que já foram usadas e trazem essa lavagem envelhecida também vieram com tudo. Assim como os tecidos telados e transparências em looks com sobreposição, no caso das roupas femininas” explicou. 

O blazer também continua em alta mas com toques descontraídos, confortáveis e no caso da loja com listras verticais, na maior parte dos casos no preto e branco ou vice-versa, muito presentes. “Já o público masculino terá roupas com lavagens marmorizadas e também com aspecto envelhecido, sempre com uma pegada esportiva e bem confortável. Para loja fizemos blusas com efeito degrade, com uma malha leve e de mangas longas bem típicas do outono. Além disso, casacos de moletom (priorizando os tecidos estonados) compondo com looks de sobreposição como jaquetas jeans por cima, por exemplo, ficam sensacionais”, destacou.

No caso das calças temos algumas opções, entre elas o moletom com “bolso faca” de alfaiataria. “As roupas possuem cada vez mais fibras naturais em sua composição, nossos tricots são um exemplo disso por serem 100% algodão. Essa questão do tecido é uma tendência forte! Isso porque elas não encolhem nem dão as tão temidas bolinhas. Com relação as cores predominantes temos o preto, branco e tons de cinza em 50% da coleção”, disse. 

Além disso, também chegam com forla total cores como verde musgo, goiaba, oliva e telha. Para os mais fashionistas o vermelho combinando com peças rosas são uma aposta ousada mas certeira. Assim como o xadrez no flanelado, também “lavado”, com aspecto de usado. Para os homens camisas polo com listras horizontais em tons neutros trazem um ar mais jovem a produção.