Depois do bote inflável nos ônibus, vem aí o Dia da Pipa, de autoria do vereador Dudu

12/08/2022 02:12

Essa semana, definitivamente, tá sendo dura para Petrópolis. Depois do bote inflável nos ônibus, vem aí o Dia da Pipa. No primeiro caso, o deputado federal Alexandre Frota apresentou projeto de lei propondo que os ônibus urbanos tenham botes infláveis, assentos flutuantes e coletes salva-vidas. Isso para o caso de enchente como a de fevereiro que matou muitas pessoas afogadas. Causou indignação por vários motivos, mas principalmente porque o ocorrido poderia ter sido evitado não com equipamentos de segurança, mas com ação preventiva que parasse a circulação dos ônibus quando o temporal já se avistava.

Dudu propõe o Dia da Pipa

Eis que agora o vereador Dudu resolveu entrar na onda do ‘patrimônio cultural imaterial’. Basta uma coisa ser bem sucedida para virar modinha e todos os vereadores quererem fazer igual.  O último item reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Petrópolis é o Montanhismo, o que é super pertinente pela tradição na cidade, uma das mais procuradas no país para o esporte. Pois o vereador Dudu, além de querer que a cidade institua o Dia da Pipa, quer que ela seja declarada também patrimônio imaterial de Petrópolis.

Eitaaaaa!

Mas até o pregoeiro da CPTrans pretende meter o pé e abandonar o barco porque não tá aguentando? Mas, genteeeee…

Márcia Jaqueline, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio integra  o espetáculo que a tradicional Companhia de Ballet Dalal Achcar traz a Petrópolis. “Tempo para dançar” será apresentado, amanhã, às 18h, Teatro Santa Cecília.

Libera, Hingo!

A gente falou que os contratos emergenciais de terceirização de funcionários da Educação custaram R$ 46 milhões (Hingo Hammes) e R$ 27 milhões (Bomtempo) por 1,1 mil trabalhadores pelo período de seis meses em ambos. O primeiro contrato jamais apareceu na íntegra e o segundo só foi disponibilizado há poucos dias. Essa diferença de valores gritante agora estaria sendo justificada por HH que vem dizendo extraoficialmente que o contrato previa mais gente, cerca de 1,8 mil pessoas… Sendo verdade, porque não tornou isso público antes quando era prefeito?  Hingo, empresta esse contrato pra gente aqui, rapidão, ver uma coisa!

Sem endereço fixo

E a Secretaria de Esportes que não tem uma sede até hoje. A pasta ‘flutua’ porque não existe uma repartição em local definido. Para falar com alguém da pasta é preciso usar os telefones celulares particulares e marcar encontro em alguma dependência da prefeitura.

Além das fronteiras

É oficial: a invasão de candidatos ‘de fora’ da cidade nas comunidades angariando apoios antes da campanha começar.  Mas, por outro lado, a gente também exporta bastante dos nossos para outras bandas… É um cruzamento de candidatos porque, afinal, em outras bandas não se conhece profundamente os ‘contras’ e aí fica mais fácil de vender os ‘prós’…

Fala que eu te escuto

E a prefeitura vai dar continuidade na gestão Bomtempo ao programa “Fala que eu te escuto”, iniciado no governo interino de Hingo Hammes que propõe “rodas de conversas para acolhimento dos jovens”.  Mas esse “Fala que eu te escuto” não era um programa evangélico na tevê Record?

Sem prestígio

A Secretaria de Saúde tem R$ 142 mil para comprar dois carros. Fez licitação na semana passada… e ninguém apareceu. É difícil acreditar que não tenha uma concessionária de automóveis querendo vender dois carros para a prefeitura.

Turistas e moradores aproveitando as novidades da Catedral, agora restaurada, como o acesso à parte mais alta da construção que oferece uma vista linda do Centro Histórico.

E o abrigo da Floriano Peixoto?

Segunda feira se completa seis meses da tragédia de 15 de fevereiro e três meses da compra – toda enrolada – do prédio com 32 apartamentos na Floriano Peixoto inicialmente para ser doado a desabrigados mas, depois, com a função de ser um abrigão. E até hoje, nem uma coisa e nem outra.

E o ônibus da Guarda?

Eis que o ônibus Lilás, com ações destinadas para a mulher, voltou às comunidades. Falta agora apenas a prefeitura retornar com outro ônibus: o de videomonitoramento da Guarda que desde o ano passado a gente não vê.

Se alguém se interessar em fiscalizar…

Vamos vender pelo mesmo preço que compramos: algumas pedras que podem desabar em comunidades atingidas pelas chuvas poderiam ser implodidas ao invés de contidas, mas as contenções custam mais caro…

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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