Deputado quer promover mesas redondas de integrantes do Governo Federal com a população para debater obras de contenção

02/jun 15:04
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

O deputado federal Hugo Leal (PSD) quer levar integrantes do Ministério das Cidades a Petrópolis e Teresópolis para participar de mesas redondas com os representantes da população. O parlamentar abordou o assunto com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, em reunião na última quarta-feira (22). O objetivo, segundo Leal, é fazer com que os servidores possam explicar aos moradores da Região Serrana as situações das obras de contenção de desastres naturais.

O deputado explica que algumas dessas obras estão se arrastando por mais de 10 anos, outras tiveram seus contratos cancelados e ainda há as que estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento, lançado no ano passado, o novo PAC (seleções). A previsão é de um investimento de R$ 60 milhões em Petrópolis e outros R$ 40 milhões em Teresópolis. Os requerimentos das mesas redondas, um para cada cidade, serão votados na Comissão Especial Sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais.

Outros assuntos também foram abordados no encontro, como a não aprovação, por parte do Ministério das Cidades, de projetos de melhorias que não foram selecionados para o PAC, dentre eles, a construção de reservatórios de amortecimento de cheias (RAC) dos rios das duas cidades. A reforma do Cemitério Municipal de Petrópolis, fortemente atingido nas chuvas de março deste ano, também foi discutida.

Nesse segundo pacote de intervenções seriam mais R$ 346 milhões investidos em Petrópolis e R$ 60 milhões em Teresópolis. Ao fim do encontro, ficou acordado que o ministro iria analisar a possibilidade de incluir esses outros projetos no pacote das obras já aprovadas.

“Nosso objetivo é fazer com que possamos ter respostas efetivas do Ministério das Cidades, e que seus técnicos vejam a atual situação de Petrópolis e Teresópolis, que eles ouçam a população e tomem medidas a partir do que viram e ouviram. O que não pode acontecer é atravessarmos mais um inverno com as mesmas obras a passos lentos e no próximo verão, em 2025, quando as chuvas retornarem, a contenção de encostas e escoamentos dos rios estarem da mesma forma. Vamos sempre lutar por essas obras, pois significam proteção às vidas da população de ambas as cidades”, disse Hugo Leal.

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