Dose tripla de Vanessa Hudgens no Natal

23/11/2020 12:50
Filmes de Natal são uma tradição. No fim do ano, junto com as luzes espalhadas pela cidade, as árvores montadas em locais centrais das casas e as imagens do Papai Noel por todos os lugares, é certo que virá uma nova leva de filmes de Hollywood com um clássico romance, muita neve e beijos debaixo do visco. s

“Eu definitivamente exercitei bastante o meu cérebro, mas foi muito divertido”, contou ela. Acho que, por ser o segundo filme, tivemos de elevar nosso nível e tentar superar o primeiro. Então eles (os roteiristas) criaram outra versão de mim.”

No primeiro filme, Vanessa Hudgens interpreta Stacy DeNovo (uma confeiteira americana que viaja para o país fictício de Belgravia com o melhor amigo, Kevin, para participar de um concurso de culinária) e Margaret Delacourt, uma duquesa que está prestes a se casar com o príncipe do país. As duas se encontram por acaso nos bastidores do concurso e, por serem parecidas fisicamente, decidem trocar de lugar. Assim, Margaret poderia ter uma experiência como plebeia antes de se casar e se tornar a futura rainha de Belgravia e, em troca, atenderia ao pedido de Stacy para dar uma bolsa de estudos para a filha de Kevin, Olivia.

A sequência do longa, gravada na Escócia, não estava nos planos dos roteiristas, mas se tornou uma realidade após o sucesso do primeiro filme na Netflix. Desta vez, a história mostra o que acontece após um final feliz. Depois de vencer o concurso e casar com o príncipe de Belgravia, por quem se apaixonou durante a troca de lugares, Stacy agora é uma princesa que luta para entender seus novos papéis.

Ao mesmo tempo, a duquesa Margaret herda o trono de Montenaro e precisa se preparar para sua coroação enquanto se recupera do término do namoro com Kevin, que voltou para os Estados Unidos. Ao ver a amiga tentar equilibrar o peso da coroa e o coração partido, Stacy assume um novo papel, de cupido, e decide que é hora de as duas trocarem novamente de lugar. Assim, Margaret ganharia um tempo para se reconectar com Kevin, longe da pressão e responsabilidade de ser a próxima rainha de Montenaro.

Para atrapalhar os planos das duas, surgem dois novos personagens: a prima de Margaret, a ousada Fiona – terceiro papel de Hudgens no filme – e Antônio, chefe de gabinete que tenta conquistar o coração da duquesa. O apelido dele, Tony, não passa despercebido pelos fãs de outro sucesso da Netflix, a série The Crown, uma possível referência à irmã da rainha Elizabeth II e seu marido, Tony Armstrong-Jones. Fãs de outros filmes de Natal da plataforma também terão uma surpresa em A Princesa e a Plebeia – Nova Aventura, um crossover rápido que deixa no ar a possibilidade de desenvolvimento de um universo natalino da Netflix.

Os clichês não foram poupados – troca de lugares e romance entre realeza e plebe não são exatamente novidade e são mote para diversos títulos – mas, no fim de um ano tão atípico, a história cumpre o seu propósito e traz o conforto que os filmes de Natal costumam proporcionar.

Um dos maiores destaques do longa gira em torno da duquesa Margaret, uma clara inversão do padrão hollywoodiano em que um príncipe se apaixona por uma plebeia e a salva de uma vida difícil. Nesse filme, é a duquesa quem se apaixona por um plebeu e, apesar de amá-lo, não abdica do trono para continuar com ele.

Na conversa com o Estadão, Vanessa Hudgens falou sobre dar vida a mulheres fortes no cinema: “Essa história foi algo muito importante para mim, particularmente. Eu acho que romance é essencial em um filme festivo, mas também acho que não há nada mais cativante do que uma mulher no poder”.

Ela está confirmada no elenco do terceiro filme de A Princesa e a Plebeia, que tem previsão de lançamento em 2021. Antes disso, ela deve estrelar, ao lado de Andrew Garfield (Até o Último Homem), Tick, Tick… Boom!, filme que marca a estreia de Lin Manuel Miranda (ator de Hamilton) como diretor.

Entrevista ao Estadão:

Você interpreta três personagens em A Princesa e a Plebeia – Nova Aventura. O quão divertido e desafiador é fazer algo assim?

Eu amo um desafio. Foi por isso que topei. Interpretar três personagens não é fácil. Especialmente quando elas têm aparências diferentes, se comportam diferente e têm sotaques diferentes. É bastante confuso, eu definitivamente exercitei bastante o meu cérebro. Mas foi muito divertido, eu acho que, por ser o segundo filme, tivemos que elevar nosso nível e tentar superar o primeiro. Então eles criaram outra versão de mim.

Ter a chance de interpretar mulheres fortes é algo decisivo para você na hora de escolher um projeto?

Essa história foi algo muito importante para mim, particularmente. Eu acho que romance é essencial em um filme festivo, mas também acho que não há nada mais cativante que uma mulher no poder. Você não precisa de um homem, mas, você sabe, é legal ter um por perto. Então eu quis ter certeza de que a veríamos no comando, no controle.

Você já esteve aqui no Brasil algumas vezes. Quais lembranças você tem do País? E dos fãs brasileiros?

Os fãs brasileiros são tão apaixonados, eu amo tanto! Eu definitivamente tenho mantido contato com vários deles pelo Instagram e pelas páginas que eles têm dedicadas a mim. Eles me apoiam muito e são bastante apaixonados. Eu os amo. Eu lembro de… ah, disso eu me lembro: São Paulo teve a plateia mais animada de todas as turnês que fizemos. Eles foram incríveis.

 

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