Em 2018, Petrópolis tinha o oitavo maior PIB do Estado do Rio de Janeiro

16/12/2020 14:28

Em 2018, Petrópolis tinha o oitavo maior PIB (Produto Interno Bruto) do Estado do Rio de Janeiro e o 84º do país. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, Petrópolis teve um PIB de R$ 12.672.637,29 bilhões.

A capital (Rio de Janeiro) está em primeiro lugar no Estado e também é a segunda maior economia do Brasil. Também fazem parte da lista dos 100 maiores PIBs do país as cidades de Niterói, Maricá, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Macaé, Volta Redonda e Cabo Frio. 

Em relação ao PIB do setor de serviços, Petrópolis também se destacou ocupando o sétimo lugar no Estado do Rio de Janeiro e o 79º no país. Em 2018, o Produto Interno Bruto deste seguimento foi de R$6.094,766, ou seja, mais da metade da economia da cidade vem desse setor que engloba entre outras atividades, o turismo.

A segunda maior fatia do PIB em Petrópolis veio da indústria que acumulou em 2018, R$2.797.775,02. Em terceiro lugar, vem o setor da administração municipal que teve um PIB de R$ 2.187.745,39, revelando uma dependência econômica da cidade em relação ao setor público.

O ponto negativo dos números divulgados pelo IBGE é com relação ao PIB per capita (valor total das riquezas produzidas pela região e divididas pelo número de habitantes) de Petrópolis, que foi de R$ 41.456,25. A cidade ficou de fora da lista das 100 cidades do Brasil com maior PIB per capita.

Apenas cinco cidades do Estado do Rio de Janeiro estão nessa lista: São João da Barra (R$199,339.81), Maricá (R$ 171.003,42), Itatiaia (R$ 156.381,33), Porto Real (R$ 147.371,58) e Quissamã (R$101.931,44).

Oito municípios detinham 25% do PIB do país em 2018

Em 2018, ¼ do PIB do país vinha de apenas oito municípios e o líder em participação era São Paulo (SP) responsável por 10,2% do PIB do país que, naquele ano, chegou a R$ 7,0 trilhões. Já o município com o maior PIB per capita foi Presidente Kennedy (ES), com R$ 583.171,85.

A densidade econômica do país era de R$ 824 mil por quilômetro quadrado (R$/km²). Osasco (SP) era o município com a maior densidade, gerando R$ 1,1 bilhão/km².

Entre 2017 e 2018, os municípios com maior ganho de participação no PIB do país foram Maricá (RJ), Niterói (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ), cada um com acréscimo de 0,2 ponto percentual (p.p.). Os três ganhos se deveram à alta do preço do petróleo em 2018.

A atividade econômica na Cidade-região de São Paulo, que reúne 92 municípios adjacentes com forte interação, gerava o equivalente a 1/4 do PIB do país.

Em 49,2% dos municípios do país, a administração pública foi a principal atividade econômica em 2018. Esse predomínio ocorria em mais de 90% dos municípios do Acre, Roraima, Amapá, Piauí, Paraíba, Distrito Federal e em apenas 9,6% dos municípios do estado de São Paulo.

Essas são algumas informações do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2018, elaboradas em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Os mapas sobre este estudo estão disponíveis na plataforma geográfica interativa do IBGE.

Oito municípios concentram quase um quarto do PIB do país

Em 2018, oito municípios somaram quase 25% do PIB do Brasil e 14,7% da população: São Paulo (SP) com 10,2%; Rio de Janeiro (RJ) com 5,2%; Brasília (DF) com 3,6%; Belo Horizonte (MG) com 1,3%; Curitiba (PR) com 1,2% e, com 1,1% cada, Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Osasco (SP). Em 2002, apenas quatro municípios somavam quase ¼ da economia nacional.

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