Em meio a pandemia, HAC afrouxa regras de acompanhantes e visitantes na maternidade
As medidas de restrição adotadas pela Prefeitura para frear a disseminação do coronavírus e evitar um colapso no sistema de saúde parecem não estar sendo seguidas à risca dentro do Hospital Alcides Carneiro. Ao menos é o que indica o movimento na maternidade, onde acompanhantes, que chegaram a ser liberados apenas em casos específicos durante a semana, voltaram a ter acesso irrestrito no sábado (4).
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A movimentação no setor deixa claras as dificuldades para evitar a aglomeração de pessoas. Além do vai e vem nos corredores, nos quartos, a distância entre as camas também torna o afastamento preventivo impossível. Em alguns quartos há quatro leitos, o que significa que, se cada um tiver um acompanhante, pode chegar a oito o número de pessoas em um único espaço, sem contar com os bebês.
Funcionários e também pacientes estão preocupados. “O momento é extremamente delicado. Quanto maior o número de pessoas, maiores os riscos, inclusive para as mães e os bebês”, lamentou um funcionário.
Em nota, a Prefeitura informou que, hoje, autoriza um acompanhante por paciente, durante 24 horas. No caso de visitantes, há restrição do tempo, que é de no máximo 30 minutos ao dia.
O Hospital Alcides Carneiro alegou que segue a lei e tem amparo da mesma em relação ao assunto.
Por conta do coronavírus, no entanto, a direção do hospital prometeu endurecer as regras, liberando apenas um acompanhante por tempo máximo de 6 horas. Não será dada permissão para que o acompanhante durma no hospital. Ainda segundo a unidade de saúde, as visitas também serão canceladas para preservar a saúde das gestantes e mães.
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