Em negociação pelo fim da greve, Seeduc recebe Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe)
Em mais uma audiência, realizada nesta terça-feira (06), entre o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), e conforme já acordado na última reunião (30), foi reforçado, entre os representantes presentes, que a categoria formalize uma proposta de reajuste salarial, que será apresentada em reunião com os representantes do governo e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a ser agendada para a próxima semana.
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Mais uma vez, foi esclarecido que a aplicação do código de greve abona as faltas para fins administrativos na carreira do servidor, mas não os isenta de desconto em folha, conforme os registros de greves realizadas entre 2016 e 2022. Apesar disso, a secretaria afirmou que, assim que a greve for encerrada e os professores apresentarem um cronograma de reposição de aulas, por meio de publicação de decreto, esses valores poderão ser creditados em folha suplementar.
Preocupada com a perda dos dias letivos, especialmente com a preparação dos alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, a secretária Roberta Barreto pediu, novamente, que os professores retornem às salas de aula.
Quanto à composição salarial, o governo informou que tomou as medidas necessárias para que nenhum professor da ativa, pensionista ou aposentado receba menos do que o valor do piso nacional do magistério, a contar do mês de maio, beneficiando, aproximadamente, 36 mil servidores. Além disso, foi informado que, diante das limitações orçamentárias, e considerando a situação de Regime de Recuperação Fiscal que se encontra o estado do Rio de Janeiro, não é possível, neste momento, a aplicação do valor do piso com incidência no Plano de Cargos e Salários, tendo em vista o impacto financeiro de R$ 6,3 bilhões anuais.