Em um ano, Detran aponta crescimento de 3% na frota de carros de Petrópolis

10/11/2019 07:00

Na última quinta-feira, dia 7, a Tribuna de Petrópolis publicou uma matéria chamando a atenção para os grandes congestionamentos registrados na cidade no dia anterior. A repórter Vivian Dutra percorreu as principais vias do centro da cidade – Francisco Manuel, Carlos Gomes, Piabanha, Paulino Afonso, Montecaseros, Roberto Silveira, Treze de Maio e Koeler – nos horários de pico e encontrou o mesmo cenário: carros parados no engarrafamento. Vários problemas foram apontados na reportagem como fatores que contribuem para um trânsito mais caótico. Levando-se em consideração o tempo chuvoso do dia, que contribui para uma velocidade média menor, a equipe de reportagem da Tribuna não encontrou agentes da CPTrans auxiliando na fluidez do trânsito; em muitos locais os estacionamentos irregulares em mão dupla eram o grande problema, além da falta de manutenção viária.

Para se entender o quanto os engarrafamentos atrapalham a vida do petropolitano, um estudo elaborado pela Firjan mostrou que o tempo perdido pelos trabalhadores de Petrópolis no trajeto casa-trabalho-casa chega, em média, a 2 horas por dia e gera prejuízos de R$ 398 milhões. 

Mas, dados divulgados pelo Detran esta semana também ajudam a entender o porquê das ruas petropolitanas estarem cheias e paradas nos horários de pico. A frota de carros na cidade cresceu em um ano. Petrópolis fechou o mês de outubro com 175.887 veículos. O número é 3% maior que o registrado no mesmo mês do ano passa do, quando a cidade possuía 170.691 veículos. Portanto, em um ano, as ruas da cidade imperial ganharam mais cinco mil veículos. Os que tiveram maior aumento foram os carros, com mais 2.772 unidades, e as motos com mais 964.

O relatório do Detran também apontou um crescimento no acumulado de primeiras licenças nos dez primeiros meses do ano na cidade. De janeiro a outubro deste ano, 4.107 novos emplacamentos foram realizados, enquanto em 2018 foram 3.580 no mesmo período. Um crescimento de 14,7%.

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