Em um mês, 37 veículos foram rebocados na cidade

Há um mês, foi retomado o serviço de remoção, reboque e depósito de veículos no município. Neste período, Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) removeu 37 veículos, foi quase um veículo por dia nesses trinta primeiros dias. A maioria, por má conservação e abandono.

As principais ações foram concentradas no Centro, Morin, Alto da Serra, Taquara e Secretário (Pedro do Rio). Segundo a CPTrans, dos 37 veículos removidos ao longo do mês, 18 foram por estacionamento irregular e 19 por má conservação e abandono. Ao todo, foram 26 carros de passeio e 11 motocicletas.

A retomada do serviço foi objeto de polêmica durante todo o mês. Primeiro, porque a CPTrans, em parceria com o Detran e com a Polícia Militar, realizou algumas ações de fiscalização na cidade. Essas ações geraram multas e remoções de veículos que estavam irregulares.

Isso foi muito criticado por motoristas, que defendem mais flexibilidade em relação as remoções de veículos que estejam com o licenciamento atrasado. Eles justificam que o estado de pandemia agravou a situação econômica de muita gente, e as diversas alterações de prazo que o Detran adotou no último ano, prejudicou os motoristas.

A Prefeitura chegou a divulgar um vídeo do diretor-presidente da CPTrans, Luciano Moreira, esclarecendo qual era foco das operações nas ruas e o objetivo do serviço de reboque, que seria principalmente para atuar nos bairros onde há maior concentração das irregularidades. Mas o esclarecimento acabou se tornando combustível para mais críticas.

Nos bairros o cenário é crítico: carcaças abandonadas, veículos estacionados irregularmente prejudicando a passagem de ônibus, caminhões e até a coleta de lixo. A Tribuna vem desde o início do mês passado noticiando as denúncias de moradores que se veem prejudicados pelo desrespeito no trânsito. Em Nogueira, por exemplo, com a obra de revitalização na Estrada União e Indústria, o caos virou rotina. Na Vila Epitácio há carcaças até mesmo de caminhões atrapalhando a passagem.

A CPTrans informou a Tribuna que desde o início da operação com o reboque, respeitando o prazo legal de sete dias após a notificação, atendeu demandas da população e efetuou fiscalização por toda a cidade, no que diz respeito ao abandono de veículos e estacionamento irregular.