Em uma hora, buraco fura pneus de cinco automóveis

Na noite da última quinta-feira (13), um fato curioso e difícil de ser visto aconteceu na Estrada União e Indústria, nas proximidades do número 12.500, na altura de Itaipava. Um buraco que, segundo relatos de moradores, está presente há algum tempo no local, em um intervalo curto de uma hora, causou transtornos a cinco motoristas, que tiveram seus pneus furados.

Um dos motoristas que teve seu carro danificado, Caio Mattos Marcolino, empresário de 35 anos, disse que era difícil a visualização do buraco, visto que estava à noite e chovendo: “Eu passo de vez em quando por ali. No caso, estava saindo para jantar com minha família e passamos por essa desagradável situação. Estava chovendo e escuro, e acabei não vendo o buraco”, disse.

Com seu pneu furado, Caio disse que teve de parar em um posto de combustíveis próximo ao local, onde ficou sabendo que ele não era o primeiro: “Quando parei no posto, o frentista disse que eu era o terceiro só naquela hora. Aproximadamente cinco minutos depois, chegou mais um e, quando estava indo embora, mais um. Impressionante”, relatou.

Desde que tirou sua carteira de motorista, o rapaz disse que nunca viu a cidade com estradas e ruas com estado tão ruim: “Tem 17 anos que tirei meu CNH e nunca vi a cidade no estado que está. Não é apenas aqui na União e Indústria, mas em toda a cidade”, informou.

Cláudia Maria Siqueira, dona de casa de 52 anos, passa pelo local diariamente, e disse que é realmente difícil de acreditar que um buraco da dimensão do citado ainda não foi consertado, visto que, além dos danos nos veículos, há risco de acidentes. Além disso, citou que, pelo trecho, há outros buracos além do relatado: “O buraco é bem fundo. É extremamente perigoso, pois você é obrigado a jogar o carro para o acostamento que, por sinal, também é horroroso, ou você joga para a pista da contramão, podendo causar acidentes”, disse.

Cabe ressaltar que a reforma da Estrada União e Indústria faz parte de uma ação aberta em 2009, quando uma determinação judicial obrigou o departamento a elaborar o projeto, o que não ocorreu e rendeu uma multa de RS 14 milhões. Em 2011, o DNIT apresentou o projeto, mas o mesmo não saiu do papel. Quatro anos depois, uma licitação chegou a ser realizada, no entanto, a empresa vencedora abriu mão do contrato e a segunda colocada não teve interesse na obra. 

Ano passado foi aberta uma nova licitação para a reforma da União e Indústria, mas, até o momento, não foi concluída.