Empresas de ônibus estão autorizadas a operar nas regiões atendidas pela Petro Ita

Com a greve dos rodoviários da Petro Ita ocorrendo desde a manhã desta sexta-feira (06), o prefeito Rubens Bomtempo anunciou, através das redes sociais, que autorizou que outras empresas possam operar nas regiões atendidas pela Petro Ita, e que não estão sendo atendidas pelo transporte público.

No fim da tarde de hoje, em contato com a equipe da Tribuna, a Prefeitura de Petrópolis informou que conseguiu decisão favorável na 4ª Vara Cível que garante o direito de livre circulação no entorno da Estação Rodoviária Imperatriz Leopoldina, no Centro. Apesar da determinação da justiça ter ocorrido na tarde de hoje, sob pena de multa de R$ 100 mil por ônibus em caso descumprimento, os veículos continuavam nos mesmos locais até às 19h50, quando os reboques chegaram para a retirada dos veículos, que serão encaminhados para o depósito da Prefeitura.

O município trata a paralisação dos profissionais da Petro Ita como “manifestação de caráter político-eleitoral”.

“Respeitamos toda manifestação, mas não se pode impedir a livre circulação do transporte coletivo, veículos, ambulâncias, viaturas policiais e o Corpo de Bombeiros. Nos causa estranheza que a tentativa de caos venha justamente no momento em que a Prefeitura conseguiu retirar as linhas do Alto da Serra da Petro Ita. E é importante lembrar também que estamos em dia com o pagamento do vale-educação”, declarou o prefeito Rubens Bomtempo. 

Paralisação teve início na manhã desta sexta

A paralisação dos rodoviários da Petro Ita teve início na manhã desta sexta-feira (06) e segue sem uma definição. Os profissionais reivindicam os pagamentos atrasados.

O Sindicato dos Rodoviários informou que a ação decorre do descumprimento, por parte da Petro Ita, de um acordo realizado entre a categoria no fim de agosto. Na ocasião, a CPTrans também informou que a Prefeitura faria o repasse do vale-educação às empresas e, com o recurso, os salários seriam pagos.

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“Fizemos um acordo para que não prejudicasse a população e a gente voltasse a rodar. Mas, para isso, teriam que cumprir com a palavra deles, que não cumpriram”, informou Glauco da Costa, presidente do SindRodoviários.

Os rodoviários da empresa já rejeitaram, pelo menos, duas propostas de reunião e criação de uma comissão para debater o atraso dos pagamentos.