05/05/2021 08:00
Por Fernando Costa

O amor de Deus é fonte infinita. Ele criou o mundo, sustenta e o renova. A mais importante obra da criação foi a humanidade.

A prova desse amor foi a de nos dar, através de Maria Santíssima, tendo como Pai Nutrício São José, Jesus Cristo, Seu único filho Salvador e Redentor que nasceu e exerceu o Seu ministério na defesa do fraco, oprimido, injustiçado, sofredor, pecador, doente, desvalido e abandonado, por isso foi condenado à morte, e morte de cruz. 

Cumpriu o que prometeu, ressuscitou e subiu aos céus, mas, enviou o Espírito Santo que formou a Santa Igreja. Ela é sedimentada pelo Pai, Filho e Espírito Santo Paráclito. No Templo Sagrado a fé batismal liberta da morte, do mal e do pecado.

A Igreja é missionária que anuncia o Reino de Deus. Ela evangeliza. Ela é o testemunho da palavra, vive a fé, a esperança e a caridade. Ela revive os sagrados mistérios, ou seja, os sacramentos. É mãe do pobre e defensora da vida. São Paulo em 1Tm 3,15 a proclama “coluna e sustentáculo da verdade.”

Ninguém amará a Cristo, a cabeça da Igreja se não amar o seu corpo, isto é, a Igreja, afirmação contida em Efésios 5,25. Os apóstolos são o fundamento da Igreja. SS. o Papa, a exemplo do papa Francisco, cujo nome é Jorge Bergoglio, nascido em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, desde o dia 13 de março de 2013 é o sucessor do apóstolo Pedro, a preside e, nesse fio condutor que nunca foi rompido, os bispos, sucessores nesse apostolado, perenizam essa obra evangelizadora junto ao clero. É o mandato divino a que se zele e cuide de Sua casa.

Os bispos têm como tarefa primordial governar, ensinar e santificar. Eles junto aos presbíteros e diáconos “recebem o encargo de servir a comunidade” frente ao rebanho do qual são pastores. Jesus veio para servir, portanto, a missão episcopal é o serviço pontificado em  Lucas, 22,27.

O bispo é o guardião da fé a proteger e zelar por seu rebanho, portanto, dirige, legisla, governa e organiza em prol da edificação e favorecimento de sua grei. Visa o bem dos fiéis e da igreja. Eles estão atentos aos pobres, desvalidos, pecadores e acolhem o estrangeiro e todo aquele à margem do rebanho.

Na verdade eles são os servos a seguir os passos de Jesus a que se tenha uma vida digna a começar pelo sacramento do Batismo. Eles são escolhidos por Deus, por isso, cumprem esse mandato tendo como arrimo João 15,16 quando se faz menção às palavras do Senhor ao dizer: “não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi.” Há símbolos episcopais usados na liturgia e eles são recebidos no dia da ordenação episcopal.

O Báculo, Bastão ou cajado, simboliza o poder do pastor, o serviço e a missão. A Mitra simboliza a santidade e o poder espiritual. O Anel, união e fidelidade eterna. A Cruz peitoral, símbolo universal de mediação cujo  mediador que é Jesus Cristo. O Solidéu, um barrete em cor roxa veio substituir a tonsura, antes se cortava o cabelo em forma arredondada no alto da cabeça. Simboliza a consagração total a Deus. 

A Cátedra, por isso catedral, onde está edificada a igreja mãe da Diocese. É privativa do bispo que preside e governa o seu rebanho. Os bispos têm um lema e um brasão: divisa, norma ou sentença curta que sintetiza o ideal desse pastor a  iluminar seu ministério. O brasão é uma figura heráldica a compor o distintivo.

Traduz uma síntese episcopal através de ornatos, cores e significados que refletem a alma do pastor em Cristo. Exempli gratia, nosso amado Bispo Diocesano de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, nomeado em 10-10-2012, cuja posse solene ocorreu em 16-12-2012, tem como lema PARARE VIAS DOMINI “Preparar os caminhos do Senhor”.

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