Equipe do Extra começa a demolir o que restou da estrutura

03/08/2017 09:25

Equipe técnica do Extra começa hoje a demolir da estrutura da loja que resistiu ao incêndio registrado no dia 23. O fogo, que foi debelado apenas dois dias depois, destruiu todo o supermercado. Para a realização do serviço, a Rua Prudente Aguiar, que foi reaberta à passagem de pedestres na terça-feira, será novamente interditada. Isso para o desespero dos lojistas, que ontem comemoravam a retomada do funcionamento normal, depois de 10 dias sem funcionar.

Lojistas de uma galeria na Rua Prudente Aguiar, no Centro, reabriram com vontade de recuperar o tempo e o dinheiro perdidos. “A nossa galeria foi a última a poder abrir as portas. Agora é trabalhar para recuperar o tempo perdido e seguir em frente”, disse o empresário Everton Everton Albuquerque do Amaral. Ele é dono de um açougue que ficou fechado durante todo este tempo. Neste período, ele teve que se desfazer de pelo menos quatro toneladas de carne bovina. Um prejuízo que ultrapassou R$ 80 mil.

Na terça-feira diretores do Extra se reuniram com empresários da região que sofreram algum prejuízo com o incêndio. 

Todos serão cadastrados e depois, de forma individual, será feito um levantamento sobre as demandas de cada lojista. “Foi um primeiro contato direto depois do incêndio e achei que eles foram receptivos e demonstraram boa vontade. Pediram duas semanas para fazer este cadastramento e, depois, as visitas individuais, onde vão conversar com cada um e listar quais são as necessidades”, contou Everton.

Proprietário de uma loja de material de construção, Marcelo Gil, de 45 anos, também comemorou a reabertura da loja. “Foram nove dias sem poder vender nada. Ainda nem consegui calcular o prejuízo que tive com as portas fechadas todos esses dias. Mas agora é esperar que tudo volte ao normal”, disse. Marcelo não chegou a perder mercadoria, mas, assim como todos os comerciantes da Travessa Prudente Aguiar, tem que conviver com a poeira. “Esperamos que essa demolição acabe logo para podermos voltar à normalidade”, ressaltou Everton.

A Praça Clementina de Jesus, que fica nos fundos do supermercado também continua interditada. Os 40 barraqueiros foram transferidos temporariamente para o estacionamento da CPTrans, na Rua do Imperador.




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