Estado do Rio tem 314 casos confirmados da varíola do macaco
A Secretaria de Estado de Saúde registra 314 casos confirmados da Monkeypox (varíola do macaco) em todo o Estado. A maior parte dos pacientes, cerca de 93,6%, são homens. A faixa etária mais acometida pela doença são adultos, com idade entre 20 e 39 anos, são 226 casos. Em Petrópolis, não há casos confirmados da doença. Um caso chegou a ser notificado, mas foi descartado após a realização de exames laboratoriais.
O município vizinho, Teresópolis, tem dois casos confirmados pela Secretaria de Saúde municipal. Em todo o estado são 263 na Região Metropolitana I, 32 na Região Metropolitana II, 03 na Região Serrana, 02 na Região dos Lagos, 02 na Região Norte, 01 na Região Noroeste, 02 na Região do Médio Paraíba e 09 não informados. Há ainda 22 casos prováveis e 429 casos suspeitos seguem em investigação. Foram descartados 232 casos.
Nesta semana, a Secretaria de Estado de Saúde lançou um painel com informe epidemiológico da Monkepox. As informações são atualizadas diariamente e ficam disponíveis no site da Secretaria de Saúde.
O painel, que ainda está sendo aprimorado, informa os números de casos confirmados, prováveis, em investigação e descartados. A página conta ainda com dados separados por faixa etária, sexo e regiões onde foram registrados no estado. Essas informações são atualizadas diariamente e a data e hora de atualização aparecem no final da primeira aba. Um infográfico mostra ainda o número de casos por semana epidemiológica, o que permite o acompanhamento da curva dos casos no estado do Rio de Janeiro.
Em casos de sintomas:
Em Petrópolis, em caso de sinais e sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, nas costas e muscular, pequenas feridas, calafrios e cansaço o paciente deve procurar qualquer uma das unidades de emergência do município, como UPAs Cascatinha, Centro e Itaipava ou Pronto Socorro Leônidas Sampaio. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode prolongar-se a 21 dias. Já gestantes e puérperas devem procurar atendimento no HAC.
Para se prevenir da doença, é necessário evitar contato com pessoas com diagnóstico confirmado até a cicatrização das feridas. Também é essencial manter medidas sanitárias como o uso de álcool em gel ou lavar as mãos com água e sabão.