Estado lança programa de castração de cães e gatos; expectativa é de 100 mil animais castrados até 2022
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, lançou nessa segunda-feira, dia 29, o programa RJPET 100.000 Castrações, que vai castrar cães e gatos resgatados por protetores independentes, ONGs e pessoas físicas. A expectativa é que em todo o Rio de Janeiro 100 mil animais sejam castrados até o fim de 2022.
A iniciativa tem o objetivo de reduzir o abandono de animais ao diminuir nascimentos não planejados e controlar o número de zoonoses. O protetor independente terá que comprovar sua atividade, podendo castrar até oito animais por mês nas clínicas credenciadas. Pessoas físicas podem castrar apenas um animal nesse mesmo período. O número de castrações realizadas por ONGs varia de acordo com a quantidade de protetores que compõem o projeto.
“Hoje é um dia histórico. Estamos implantando uma importante política de proteção animal. Fizemos um evento-teste e já conseguimos castrar 3 mil animais. Já temos licitadas cerca de 62 mil castrações em clínicas privadas e vamos chegar aos 100 mil até 2022”, contou o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.
A primeira colônia a ter animais castrados será a do Maracanã. Atualmente, mais de 200 gatos vivem lá, abandonados, e contam com protetores assíduos. Alguns cuidam dos bichos que vivem na região há quase 30 anos.
“Aqui no Maracanã contamos com uma rede de apoio de 15 protetores fixos, além de alguns voluntários. Nós passamos horas do dia cuidando dos animais. Eu mesma já abriguei e encaminhei para adoção mais de cem gatos que rodeavam o estádio. A castração vai ser ótima para fazer esse controle populacional, impedindo que tantos bichinhos fiquem abandonados”, ressaltou Nirinha Oliveira, protetora de animais que trabalha no Maracanã.
Para participar, basta fazer o cadastro pelo do email: rjpet@agricultura.rj.gov.br.
Lista de documentos necessários:
– Documento de identidade com foto;
– Comprovante de residência no Estado do Rio de Janeiro;
– Documentos que comprovem a prática de protetor;
– Declaração de um médico veterinário reconhecendo o trabalho de protetor realizado;
– Dados completos do local de acolhimento dos animais;
– Telefone e e-mail.