Estatísticas dos bombeiros comprovam redução no número de acidentes no trânsito

Dados revelam que o número de acidentes no trânsito em Petrópolis caíram em comparação aos últimos quatro anos. Segundo a estatística de ocorrência da seção operacional do 15º GBM – Grupamento de Bombeiro Militar, levando-se em consideração os casos atendidos pela unidade até o final de setembro, os números flutuam de acordo com os meses em todos os anos, mas, pode-se observar uma tendência de queda nos registros em 2016.

A estatística leva em consideração os casos de colisão, queda de moto, queda de veículo e capotagem. Os números mostram que os casos de colisão flutuam de acordo com os meses, as quedas de moto mostram a tendência de queda ao longo dos anos, a queda de veículos está se mantendo e no número de capotagens houve uma diminuição. 

No caso da colisão, o maior número de casos registrados foi de 58 no mês de outubro de 2011. O mês que recebeu um número menor de ocorrências foi março de 2013, com 12 chamados.

Nesse ano de 2016, foram registrados 31 casos em janeiro, 22 em fevereiro, 34 em março, 38 em abril, 32 em maio, 27 em junho, 43 em julho, 37 em agosto e 36 em setembro. O ano com maior índice de acidentes desse tipo foi o de 2011, com 487 acidentes e em 2016, até agora, são 300 registros. 

Com relação à queda de motos, em setembro de 2011 foram registrados 28 chamados, sendo este o maior índice de chamados no mês durante os últimos quatro anos. No mês de abril de 2011 foram três chamados recebidos. No ano de 2011 foram, ao todo, 220 chamados. Em 2016, até setembro, foram registrados 114 ocorrências. Em janeiro foram 10, em fevereiro 11, em março 10, em abril 6, maio 21, junho 16, julho 8 e agosto e setembro com 16 casos.

No caso de queda de veículo, a estatística segue a tendência dos últimos registros. Em julho de 2011 foram 8 chamados, sendo este o maior número de chamados em um mês nos últimos quatro anos. Em fevereiro de 2013, julho de 2014, setembro de 2012, novembro de 2013 e dezembro  de 2014 não foram registradas chamadas. No ano de 2011 foram, ao todo, 41 chamados e em 2016, até setembro, foram 27, sendo três chamadas em janeiro, dois em fevereiro, cinco em março, uma em abril, três em maio, três em junho, três em julho, quatro em agosto e três em setembro.

Os números referentes à capotagem dão conta de que 2012 foi o ano com maior registro total: 54. O mês com maior índice foi abril de 2012 e em fevereiro de 2016, setembro de 2013 e outubro de 2013 não houve chamados. Até setembro de 2016 foram 19 ocorrências, sendo duas em janeiro, três em março, duas em abril, duas em maio, quatro em junho, quatro em julho, uma em agosto e uma em setembro.

Segundo o Tenente-Coronel Sequeira, comandante do 15º GBM – Grupamento do Bombeiro Militar, não um fato específico que possa explicar a diminuição nos números. “É necessário considerar as condições climáticas em cada época, como por exemplo, quando se está chovendo, os casos de queda de moto aumentam. Mas, não se pode atribuir os números a um fato isolado. No entanto, entendo que a falta de educação no trânsito é um fator contribuinte para o aumento no número de acidentes. Acredito que os motoristas estejam mais atentos”, disse.

Ainda de acordo com o Tenente-Coronel Sequeira, com a conscientização, a tendência é de diminuir os acidentes. “Se todo motorista prestar mais atenção à sinalização, respeitar os limites de velocidade e ter o cuidado de prestar atenção ao trânsito ao redor, os números cairão”, contou.