Estudo de mobilidade da Coppe/UFRJ só será concluído em fevereiro
E não acabou o (mais um) estudo de mobilidade urbana que a Coppe/UFRJ faz em Petrópolis. O contrato com os pesquisadores da UFRJ iniciou dia 10 de fevereiro e seria encerrado em outubro, mas a prefeitura prorrogou por mais quatro meses. O levantamento sobre “problemas do trânsito e alternativas de melhoria do transporte urbano no município” custa R$ 875.490,25. Agora fica pronto só em fevereiro e a gente ainda vai esperar mais tempo para ter essas soluções colocadas em prática.
Moral baixa
Falando em CPTrans, porque esse contrato é feito pela empresa, os servidores da companhia são a personificação do desânimo. Depois de sucessivos escândalos e troca de comando e cargos técnicos sem profissionais adequados, o pessoal tá entregando os pontos. Só um concurso e uma direção eminentemente técnica pode injetar otimismo. Para eles e para nós, usuários do transporte público, que sofremos na pele resultados de um sistema sem gerenciamento.
Contagem
E Petrópolis está há 179 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Até tu, Cidade Real?
Segundo os usuários, a então considerada um filé entre as empresas de ônibus, a Cidade Real vem deixando a desejar. Na sexta, sem motivo aparente, na linha 160 (Bingen/Itaipava), trocaram, no meio da manhã, um carro grande por um pequeno, modelo antigo. E persistiram com esse carro em operação no sábado, o que levou o ônibus a transitar pela BR-040 superlotado, com pessoas idosas tendo que viajar nos degraus da porta do meio. E, como tiraram os cobradores desta e de outras linhas, o motorista tinha dificuldade de enxergar as pessoas descendo do ônibus.
Lixo eletrônico nas escolas
Um leitor da coluna questiona se é seguro a criação – conforme lei aprovada pela Câmara de Vereadores – de recolher baterias, pilhas e componentes eletrônicos em escolas. Esses materiais envolvem riscos de contaminação e demandam manipulação adequada, o que levanta dúvidas sobre a capacidade das crianças e servidores para lidar com eles, especialmente quando já estão deteriorados. Além disso, é importante considerar se as escolas possuem instalações adequadas para o armazenamento desses materiais.
E uma sugestão:
Por que não criar um ponto de coleta na Câmara, visto que já existe uma Lei Federal para o descarte de materiais sólidos? Seria a oportunidade de a Câmara de Vereadores dividir, neste caso, a responsabilidade com a prefeitura fazendo uma distribuição não justa das obrigações entre os atores envolvidos, mas pelo menos de boa vontade.
Agora, vai!
Gente, tá rolando desde julho e só agora o contrato está sendo assinado: reforma do Espaço do Feirante na Rua Souza Franco, no Centro, custo de R$ 65 mil. E olha que é só uma guaribada com limpeza da fachada, nova cobertura, novos portões, pintura e troca de piso. O contrato com a empresa que venceu a concorrência só foi assinado agora, dia 23 de outubro… Tomara que fique pronto antes do Natal quando a feira tem um baita movimento.
Será?
De um esteta sobre a águia da Praça Visconde de Mauá que acaba de ser reformada, depois de meses em restauração e após décadas de abandono: “com iluminação, à noite, tá bacana. De dia, com luz natural, nota 7,5”.
Pensa nisso, gente
Foi só a gente falar aqui ontem que tem chance de uma nova disputa Bernardo X Bomtempo em 2024 que pegou fogo na internet. Apoiadores defendendo um e outro (botamos esse povo para trabalhar no domingo) e muita gente chateada com a possibilidade de ‘mais do mesmo’. Porém, é preciso observar bem: uma polarização dessas beneficia uma terceira via, quarta via…
Avulso
Falando em candidato, Matheus Quintal, que chegou a ser braço direito do governado Cláudio Castro anunciou sua saída do cargo de secretário de Saúde de Três Rios. Matheus ficou quatro meses à frente da secretaria apenas.
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