‘Eu babo por ela’, diz Adriana Esteves ao relembrar trajetória com Renata Sorrah
Adriana Esteves e Renata Sorrah participaram do Conversa Com Bial na última quarta-feira, 13, e relembraram suas trajetórias profissionais. As duas viveram vilãs icônicas da teledramaturgia brasileira e são lembradas como Carminha e Nazaré Tedesco, respectivamente, até hoje.
Elas contaram como se conheceram e lembraram do primeiro trabalho juntas, a novela Pedra sobre Pedra.
“Um dia, o diretor Paulo Ubiratan disse que iria entrar uma menina na próxima novela e falou: ‘Ela é tão parecida com você, tem o seu jeito, se chama Adriana Esteves’. E eu falei: ‘que ótimo’. Adriana interpretou minha filha e temos uma amizade pra toda a vida”, contou Renata.
“Eu babo por ela, ela me emociona muito. Eu já sabia que ela era aquela grande atriz, aquela mulher, e eu me achava parecida com ela. Ela fazia Vale Tudo e eu não sonhava que seria atriz, mas imitava a [personagem] Heleninha Roitman no meu círculo de amigos. Eu achava que era igual você, era encantada por Renata”, disse Adriana Esteves.
Em Senhora do Destino, elas dividiram a personagem Nazaré Tedesco. Adriana fez a vilã na primeira etapa da novela e Renata assumiu o papel lindamente, protagonizando momentos emocionantes.
“Você fazendo a Nazaré jovem, a gente dividiu isso lindamente, é muito bom. Fizemos duas vilãs icônicas”, falou Renata. “E quando eu fiz a Carminha, em Avenida Brasil, todo mundo falava que ela era a filha da Nazaré”, relembrou Adriana aos risos.
Como nos velhos tempos, Renata e Adriana trabalham juntas novamente, mas dessa vez no filme Medida Provisória. “Esse é um filme importante, tô muito orgulhosa. Não só por ser delicado, poético, forte… E o Lázaro toca em questões duríssimas com muito afeto. Você acaba vendo amor em coisas muito violentas”, comentou Adriana, que vive Isabel no longa.
Já Renata Sorrah vive a Dona Izildinha, uma senhora preconceituosa e homofóbica. A atriz diz que adorou viver uma personagem tão terrível: “Não consigo entender mulheres homofóbicas, racistas… Ela é péssima, um personagem horrível, mas tive o maior prazer em contribuir no filme do Lázaro”.