Ex-presidente da CPTrans é convidada para esclarecimentos à Comissão da Câmara que analisa contrato da Sinalpark

23/04/2021 11:49
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

A ex-presidente da CPTrans, Íris Palma, responsável pela assinatura do contrato que prorroga por mais dez anos a operação do estacionamento rotativo à empresa Sinalpark, foi convidada pela Comissão Especial da Câmara Municipal para ser ouvida na próxima sexta-feira (30), sobre possíveis irregularidades na renovação do contrato. Íris ficou menos de dez dias no cargo.

O convite a ex-presidente da CPTrans foi decidido, após reunião realizada nessa quinta-feira (22), com os membros da comissão, formada pelos vereadores Octávio Sampaio (PSL), presidente, Yuri Moura (PSOL), relator, e Júnior Coruja (PSD), vogal. Na ocasião, um relatório preliminar sobre a renovação do contrato foi apresentado, porém, os membros verificaram inconsistências documentais no ato administrativo que renovou a subconcessão por mais dez anos. Outros servidores envolvidos no processo de renovação também serão convidados pela comissão para serem ouvidos.

De acordo com o presidente da comissão, vereador Octávio Sampaio (PSL), “as inconsistências serão divulgadas no tempo certo, para não causar danos ou atrapalhar a revisão do contrato”.

Comissão criada em janeiro para analisar o tema

Em janeiro, a Câmara Municipal havia anunciado a criação de três comissões especiais, e uma delas, a que iria analisar a prorrogação do contrato entre a Prefeitura e a Sinalpark, empresa que opera o estacionamento rotativo do município. O contrato, que ainda tinha cinco anos para vencer, foi prorrogado por mais dez, no apagar das luzes, do governo do ex-prefeito Bernardo Rossi.

A primeira reunião da comissão foi realizada no dia 28 de janeiro, e teria duração de 90 dias com possibilidade de prorrogação. Porém, o presidente interino da Câmara, Fred Procópio (PL), suspendeu todos os prazos da casa legislativa, após publicação de portaria que instituiu o funcionamento virtual do Legislativo, entre os dias 8 e 31 de março.

O presidente interino da Câmara declarou, em janeiro, que a criação da comissão que revisaria o contrato com a Sinalpark era uma “resposta mais contundente e mais célere às demandas que a sociedade apresenta ao legislativo” e que a renovação do contrato “foi uma ação de final de governo, que causou estranheza” e que decidiram rever esse procedimento.

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