Expo Agropecuária: não vai rolar, mas quase teve

Antes de desistir de promover o evento, foi, sim, levantada a possibilidade de a cidade voltar a ter a sua Expo Petrópolis este ano – a última foi em 2019. Porém, houve divergências dentro do governo Bomtempo. A ideia era fazer uma Expo curtinha, de três a quatro dias, porém todos os shows com grandes nomes, com entrada franca. E aí era para ter nomes como o sertanejo Leonardo, por exemplo. Porém, espetáculos desse quilate não saem por menos de R$ 300 mil. Assim, toda a atração musical da Expo custaria mais de R$ 1,2 milhão.

Não ia pegar bem

Primeiro, o Instituto Municipal de Cultura declinou, de forma contundente, de fazer essas contratações. Aí, tiveram a ideia de jogar o pepino para a Comdep. Porém, lembra que num passado bem recente, em várias cidades do país, os Ministérios Públicos denunciaram prefeituras de cidades pobres pagando cifras milionárias por shows em eventos? Tá certo que Petrópolis tem as finanças melhores do que a dessas cidades, mas a gente não acaba de sair de um estado de calamidade pública e tem ainda tanta coisa para fazer? Uma cabeça pensante levantou essa lebre e a Expo 2023 foi sepultada.

Por que não?

Mas, gente, não rolava fazer como nos anos anteriores, licitando empresa que fizesse os shows em troca do lucro da bilheteria? Tá certo que a Expo não traz turistas, mas é uma diversão para os moradores da cidade.

A volta dos que não foram

Seria para matar a Expo Petrópolis no peito que o suplente de vereador, Léo França – que assumiu a cadeira na Câmara para que Ronaldo Ramos, esse eleito, ficasse à frente da Secretaria de Obras – iria retornar à Comdep. Parece que, agora, com a Exposição Agropecuária suspensa, não deve ir mais. Outro motivo é a investigação em curso no Ministério Público.

Selo de Acessibilidade

O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis recebeu o Selo BIOMOB de Acessibilização, na categoria Educação, que enaltece as boas práticas e atendimento às normas de acessibilidade das empresas e instituições do município de Petrópolis. Com o trabalho desenvolvido pela Comissão de Acessibilidade da UNIFASE, a instituição também possui outros reconhecimentos no âmbito da acessibilidade conferidos pela Câmara dos Vereadores de Petrópolis, tanto no Campus Barão quanto no Ambulatório Escola.

Sem memória

Não sei o que acontece com a Câmara de Vereadores para ser tão desmemoriada. Na audiência pública sobre Habitação, de novo, a prefeitura falou em terreno no Caetitu para a construção de 760 moradias. E a gente lembrou aqui que, em 2019, um laudo do Instituto Estadual do Ambiente, incluído em um procedimento aberto pelo Ministério Público, confirma que a área de 17 hectares fica em Área de Proteção Ambiental, onde não pode haver nenhum tipo de construção. E esse mesmo assunto, incluindo o laudo, foi discutido ano passado exatamente no dia 8 de abril de 2022, em que isso foi pontuado com a participação de entidades e comunidade ali do Caetitu. Mas nenhum vereador se lembrou que já houve essa mesma discussão. E a gente continua andando em círculos.

Eeeeeita!

E deu ruim na sessão de terça da Câmara dos Vereadores e quase rolou um telecath, ali na salinha Vip, entre Lessa e Octávio Sampaio, após discussão em plenário. A discórdia foi uma indicação de instalação de detector de metais e catracas para impedir terrorismo nas escolas, assunto do momento, tendo em vista recentes episódios no país. ‘Vereadorzinho’ foi o elogio mais carinhoso feito por Lessa a Octávio, ainda em plenário. E ainda a acusação direcionada aos direitistas de “teatrinho para conquistar curtidas no Facebook”. Ué, mas só agora perceberam isso?

Rebate falso

Falando em Câmara dos Vereadores, policiais civis pararam em frente ao prédio e entraram ontem de manhã no Palácio Amarelo. Foi um tal de fechar porta e janela dos gabinetes e partir para um café fora do legislativo… Mas, calma, gente, foram só entregar um ofício. Nem estavam procurando Dudu.

Pensa bem, gente!

E segue o sonhado asfalto chegando às comunidades, vereadores enaltecendo a prefeitura e moradores comemorando. Nesta época sem chuvas fortes dá a sensação de progresso mesmo. Mas sem drenagem e canalização – às vezes nem meio-fio tem –  a gente teme pelo verão e as enxurradas. Ainda dá tempo de melhorar essas intervenções e deixar as ruas seguras…

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