Fábio Jr. lembra de rejeição na infância no ‘som Brasil’: ‘Esquecer isso de cantar’

16/maio 19:37
Por Gabriela Caputo / Estadão

Fábio Jr. será tema do próximo especial do ‘Som Brasil’, apresentado por Pedro Bial. O programa vai ao ar na quarta-feira, 22, na TV Globo após a novela ‘Renascer’. Aos 70 anos idade, o cantor relembra a trajetória de 50 anos de carreira com relatos inéditos, da infância aos dias de hoje.

Dono de grandes canções românticas que marcaram o País, de uma legião de fãs e do status de “galã nacional”, Fábio Jr. embarcou em sua carreira no final dos anos 1960 e começo dos 1970. Ele revela sonhar ser cantor desde a infância, mas foi desencorajado.

A primeira música composta por ele foi para a cantora Martinha, da Jovem Guarda. No ‘Som Brasil’, o cantor mostra letras dele que nunca chegaram a ser gravadas, além de recordar da história de Alma Gêmea, um de seus maiores sucessos, escrita por Peninha.

O meu herói foi Luiz Carlos Lobo, ele tocava violão, eu tinha 10, 11 anos. E eu fiquei treinando violão muito tempo. Mas o que eu queria era cantar, sério mesmo. Fui fazer um preparatório para música infantil, e lá foi o primeiro ‘não’ que ouvi. Me falaram para esquecer isso de cantar, para fazer outra coisa da vida.

Outro tema do especial são as ex-namoradas de Fábio Jr., como Maria Bethânia. O cantor conta como conheceu a atual esposa, Fernanda Pascucci, que foi uma fã (e até presidente de fã-clube). Bial ainda convida Fábio para passear por um acervo, com álbuns em fitas K7, vinis, revistas, figurinos e fotos, resgatando histórias sobre cada artefato.

Além da entrevista, o Som Brasil traz apresentações musicais, em um show produzido para o programa. Serão entoados sucessos como Pai, Só Você, Caça e Caçador e Alma Gêmea.

A minha vaidade era que eu queria ser uma versão melhor de mim mesmo, espiritualmente mais legal, energeticamente, e é difícil […]. Eu tive um sonho, não faz muito tempo, que eu estava numa floresta, e a hora que eu saí estava numa praia. A floresta era linda, e tinha um muro com um arco para atravessar. Do lado esquerdo tinha um cara, sobre umas pedras, e eu não me lembro do que falamos na hora […]. Pensei ‘para onde eu vou?’, e o muro parecia um portal, e a resposta veio ‘é por aqui que eu vou’. Sinto que estou nesse caminho”.

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