Fachada e telhado do antigo Banco do Brasil se deterioram no tempo

Proprietário tem até março de 2023 para fazer intervenções

15/09/2022 08:40
Por Enzo Gabriel

Fechado desde 2012, o prédio histórico onde funcionava uma agência do Banco do Brasil, na Rua do Imperador, não está passando por obras no momento, mas tem, há quase cinco anos, em sua fachada, tapumes e andaimes que prejudicam pedestres que passam pelo local. No fim de agosto, uma notificação extrajudicial foi feita pela Prefeitura de Petrópolis ao proprietário para que os andaimes fossem retirados, mas o pedido não foi atendido.

Construído em 1926 e inaugurado em 1928, o prédio começou como “Banco de Petrópolis”, que durou até 1931, quando foi adquirido pelo Banco do Brasil, que permaneceu no local até 2012. Desde então, o prédio não foi mais utilizado comercialmente e tem promessas de obras para reforma e revitalização.

(Foto: Enzo Gabriel)

Em 2018, a antiga agência foi leiloada pelo Banco do Brasil e arrematada por um investidor da cidade por R$ 1,8 milhão. Mesmo com a expectativa de um novo aproveitamento, o prédio continuou sem funcionamento e com andaimes e tapumes em seu exterior. Agora, até mesmo o telhado está prejudicado. 

Após a notificação extrajudicial da Prefeitura de Petrópolis no último mês para a retirada dos andaimes das calçadas, o proprietário do prédio esteve na Secretaria de Fazenda, dentro do prazo estipulado pela notificação, e protocolou um recurso contra a determinação. Nele, segundo a Prefeitura, o proprietário argumenta que as obras vêm sofrendo intervenção do Ministério Público e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), devido à necessidade de preservação das características daquele bem tombado.

(Foto: Enzo Gabriel)

De acordo com a Prefeitura, o proprietário e o MP fizeram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para que, até março de 2023, o proprietário faça ajustes no projeto das obras. Com base no que foi apresentado, a Secretaria de Fazenda vai analisar quais medidas tomar com relação aos andaimes no entorno do prédio.

Procurado pela Tribuna, o proprietário do prédio não respondeu até o fechamento desta matéria.

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