Festa de São Jorge terá novena do padroeiro e missa na próxima terça

20/abr 13:23
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

A Paróquia São Jorge, no bairro Independência, está se preparando para a festa de seu padroeiro, que acontece na próxima terça-feira (23), feriado estadual. O Padre Rodrigo Costa de Souza, Administrador Paroquial, está convidando todos paroquianos e devotos do padroeiro a participarem da programação em preparação a festa, que começou no dia 10 e vai até o dia 23, sendo que neste domingo (21), às 9h, a Paróquia vai receber o bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado.

A programação conta com atividades nas comunidades da Paróquia, que começou no dia 10, na Capela Nossa Senhora de Lourdes, seguindo para as comunidades de Santa Joana D’Arc, Divino Espírito Santo e Capela Frei Galvão. Desde o dia 14, a Novena do Padroeiro está sendo realizada todos os dias, às 19h, na Igreja Matriz.

No dia 23, dia de São Jorge, a programação conta com missa às 6h (pelos paroquianos), 7h (pelos servidores da saúde), 8h (pelos educadores), 9h (pelas crianças), 10h (pelos jovens), 11h (pelos servidores públicos), 13h (pelos devotos), 15h (pelos enfermos), 17h (pelos trabalhadores) e 19h30 (pelas vocações). A procissão de São Jorge acontecerá às 18h30.

A festa de São Jorge conta ainda com uma feijoada, no dia 23, às 12h. A partir deste sábado (20), a festa terá barraquinhas e música ao vivo, até a próxima terça-feira.

História de São Jorge

São inúmeras as narrações fantasiosas, que nasceram em torno da figura de São Jorge. Um dos seus episódios mais conhecidos é o do dragão e a jovem, salva pelo santo, que remonta ao período das Cruzadas.

Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado.

No lugar da sua sepultura, em Lida, – um tempo capital da Palestina, agora cidade israelense, situada perto de Telavive, foi construída uma Basílica, cujas ruinas ainda são visíveis. Até aqui, a Passio Georgii classificada, pelo Decreto Gelasianum, no ano 496, entre as obras hagiográficas é definida Passio lendária. Entre os documentos mais antigos, que atestam a existência de São Jorge, uma epígrafe grega, do ano 368, descoberta em Eraclea de Betânia, fala da “casa ou igreja dos santos e triunfantes mártires, Jorge e companheiros”. Foram muitas, ao longo dos anos, as narrações posteriores à Passio.

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