Festa sem álcool e com ‘boas vibrações’ do cacau viraliza no Twitter

10/08/2023 11:56
Por Redação E+ / Estadão

“Você já teve vontade de participar de uma festa sem álcool?”, começa o professor de yoga Pedro Belini, em vídeo publicado na última semana. O relato, que viralizou no Twitter, conta sobre a festa Seiva Sessions, que não tem bebidas alcoólicas, mas conta com comida vegana e cacau cerimonial. Idealizada pelo terapeuta de breathwork Cadu Cassaú, o evento ocorreu em maio no Rio de Janeiro – mas há festas similares em outros cantos do País.

“Nós criamos um espaço de conexão para quem não se identifica com as festas cariocas poder encontrar os seus – os nossos – e movimentar seus corpos com um som de qualidade, e ainda assim se sentir inspirado e nutrido no dia seguinte”, descreve o anúncio do evento.

A festa começou com sessões de respiração profunda, “para poder baixar a frequência da mente e nos sintonizar em uma vibração mais elevada”, contou Pedro. Em seguida, havia uma cerimônia em que se tomava cacau puro. “Tomamos todos juntos, mentalizando coisas boas”.

“E aí veio a melhor parte: o J. Pool [DJ] tocou um set envolvente tribal xamânico e eletrônico por três horas”, descreveu. Segundo o autor do vídeo, o cacau o deixou “mais sensível à música, às pessoas e ao toque. Sentia meu corpo vibrar de alegria”.

Para o professor de yoga, a experiência valeu a pena. “Não tive ressaca, estava com a energia lá em cima e ainda conheci pessoas belíssimas”.

Em repercussão no Twitter, usuários criticaram a proposta do evento. “Por que gente branca é assim?”, questionou um internauta. Até o humorista Marcelo Adnet respondeu: “Isso é esquete”, brincou.

Não é a primeira vez que as festas sem álcool, que celebram a espiritualidade, viralizam nas redes sociais neste ano. Em março, um vídeo da criadora de conteúdo Bia Guerreiro mostrou uma experiência similar na festa Eleva Agora, em Florianópolis, Santa Catarina. O evento, de 8 horas de duração, contou com dança hipnótica, consagração de cacau e “músicas de vibração elevada”.

“Eu saí com a certeza de que a espiritualidade não tem que reprimir a gente de ir em festas”, contou Bia no registro.

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