Fim de um drama: após sete de dias, família encontra jovem Miguel Motta

A família do jovem Miguel Motta, de 18 anos, teve hoje(08) um momento de felicidade ao reencontrar, sete dias depois, o rapaz que estava desaparecido, desde a terça-feira passada, dia 1º. Pela manhã, a irmã foi encontrar o rapaz na rodoviária do Rio de Janeiro e ele agora está em casa com a família. Foram dias de angústia até que a história chegasse ao desfecho feliz para a família, que contou como uma rede de apoio e solidariedade, em especial por meio das redes sociais, onde a foto do rapaz teve vários compartilhamentos, inclusive no Estado de Minas Gerais, onde ele estava.

“Queria agradecer muito a todos que ajudaram, compartilhando, mandando mensagens de apoio. É desesperador ver um filho desaparecer. Sempre pensei nisso quando via acontecer com outras famílias. Tivemos muita sorte de ele estar em casa conosco agora. A gente ainda tá tentando processar, entender o que aconteceu. Até agora ele não falou nada e vamos deixar as coisas acontecerem no tempo dele”, esclarece a mãe de Miguel, Valéria Motta.

Com a repercussão do caso, a foto de Miguel e o anúncio do desaparecimento alcançaram muitas pessoas. Entre elas, uma amiga do rapaz que conseguiu contato com ele por meio de uma rede social. “Ela conseguiu sensibilizá-lo, argumentando que muita gente estava à procura dele e que ele precisava entrar em contato com a família. Foi aí que ele decidiu falar com a irmã, por uma rede social e pediu ajuda para voltar para casa. Nós mandamos dinheiro para ele, que estava em Belo Horizonte, e ele pegou um ônibus para o Rio de Janeiro. Hoje (8), às 5h, a irmã (Isabela) foi encontrá-lo na rodoviária do Rio”, conta Valéria.

Entenda o caso

Miguel saiu da casa onde mora, na Rua Henrique João da Cruz, no Cascatinha, por volta de 20h de terça-feira (1). Ele não levou o celular e disse que ia andando até o Castelânea, para encontrar um amigo. No dia seguinte, o amigo teria entrado em contato para saber sobre Miguel. Informações obtidas pela família levaram a crer que ele estava em Minas Gerais, próximo a região da capital Belo Horizonte.

Antes de deixar Petrópolis, ele havia sido visto pela última vez no bairro Alto da Serra, na Rua Santos Dumont. Ao mesmo tempo que divulgava nas redes sociais o desaparecimento, que buscava informações nos hospitais e no banco (pela movimentação bancária), o caso foi registrado na delegacia do Retiro, a 105ª Delegacia de Polícia Civil.