Firjan: confiança do industrial fluminense apresenta nova queda

22/05/2020 11:12

O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (Icei-RJ), divulgado nesta quarta-feira, dia 20, pela Firjan, apresentou nova queda em maio e atingiu 32,8 pontos, o segundo pior resultado da série iniciada em 2010. O pior foi em dezembro de 2015 (32,7 pontos). A pesquisa varia de zero a cem pontos. Os resultados acima de 50 representam melhora ou otimismo e, abaixo, indicam piora ou pessimismo.

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Em abril, o Icei-RJ tinha registrado queda de 25,5 pontos, a maior em um único mês, e atingido 33,9 pontos. “Nesse mês de maio foi registrada uma nova queda, muito influenciada pelos resultados relacionados ao indicador de condições atuais da economia brasileira, do estado e da empresa. Mais uma vez os dados refletem os impactos e as incertezas provocados pela pandemia do coronavírus”, ressalta o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.

O indicador de Condições Atuais da pesquisa reduziu 5,7 pontos em relação a abril e fechou em 24,9 pontos. No acumulado de 2020, a queda foi de 31,3 pontos. Os três itens que compõem o indicador – Condições da Economia Brasileira, Condições do Estado, Condições da Empresa – apresentaram retração de abril para maio. O item relacionado às Condições do Estado fechou em 14,1 pontos, o mínimo histórico.

O indicador de Expectativas para os próximos seis meses também registrou pessimismo ao fechar em 36,7 pontos. O indicador se mantém próximo do mínimo histórico (35,6 pontos) registrado em abril, apesar de apresentar uma leve melhora. O resultado é influenciado, principalmente, pela melhora nas expectativas relacionadas à empresa, que passou de 39,5 pontos em abril para 41,7 em maio. Dentre os três itens analisados – Expectativa da Economia Brasileira, Expectativa do Estado, Expectativa da Empresa – apenas o que se refere ao estado seguiu trajetória de queda, chegando a 23,7 pontos, também o menor patamar da série.

A Firjan reforça que o pessimismo registrado no Icei-RJ de maio segue retratando a dificuldade encontrada pelos empresários desde o início do isolamento social, com problemas no fluxo de mercadorias, na circulação de trabalhadores e no consumo da população. Ressalta ainda que a falta de confiança influencia de forma negativa a recuperação das atividades econômicas e os novos investimentos.

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