Forças de segurança traçam estratégia para coibir exploração infantil no comércio ilegal

Com o agravamento da pandemia do novo Coronavírus, a cena de meninos e meninas vendendo produtos nas ruas do Centro Histórico se tornou cada vez mais comum. A situação, que a princípio é um retrato da crise social gerada pela retração econômica, também tem outro lado: a exploração infantil por pessoas que, muitas vezes, são de outras cidades. Forças de segurança se reuniram na manhã desta quinta-feira (20) para analisar a situação e traçar estratégias.

O encontro teve o objetivo de reforçar as ações nas ruas para proteger crianças e adolescentes que vivem pelas ruas e são negligenciados pelos pais e responsáveis. A Prefeitura garante que haverá reforço das equipes que combatem a exploração infantil no comércio irregular.

Representantes do governo municipal, Polícia Militar (PM) e sociedade civil estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (20/05) alinhando estratégias para combater a exploração infantil no município. O objetivo é reforçar as ações nas ruas para proteger as crianças e adolescentes que comumente são negligenciados por pais e responsáveis.

“Existem relatos de pais que emprestam seus filhos menores a terceiros para pedir esmolas. Estas crianças vivenciam condições insalubres, abusos sexuais e doping”, reforça Simone de Almeida Silva, comandante do 26º BPM.

Recentemente, por meio de uma iniciativa do Conselho Municipal de Segurança, ficou determinada a realização de ações para coibir a exploração de crianças e adolescentes para a venda de balas e outros produtos. O trabalho é permanente, como explica a vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Alvanei Abi Daoud.

“Existem questões de ordem pública que se tornam questões de segurança pública. O comércio irregular acaba por trazer e mascarar crimes como a exploração imoral de menores de idade, assim como o tráfico de drogas e roubos a cidadãos”, frisou Alvanei.