FPF convoca nova reunião sobre futuro do Paulistão; só 9 Estaduais seguem ativos

27/03/2021 09:59
Por Ciro Campos / Estadão

A Federação Paulista de Futebol (FPF) convocou nesta sexta-feira os clubes para uma nova reunião de emergência na próxima segunda-feira. O tema será resolver o calendário do Campeonato Paulista diante de uma nova restrição feita pelo governo de São Paulo para combater a pandemia da covid-19. A fase emergencial e de proibição das atividades esportivas coletivas não vai mais durar só até 30 de março. O período foi prorrogado agora até 11 de abril.

A restrição em vigor desde o último dia 15 levou a FPF a se mobilizar para manter a disputa do Estadual em outros Estados. A entidade realizou duas partidas em Volta Redonda (RJ) nesta semana para escapar das restrições e chegou a marcar um jogo entre Ponte Preta e Santos no Rio. Porém, o compromisso foi desmarcado pela prefeitura da capital carioca.

Para viabilizar os jogos em Volta Redonda, a FPF doou ao município dez respiradores e dez monitores para o tratamento de pacientes com a covid-19. Com a nova determinação do governo estadual, a FPF terá novo trabalho para repensar o cronograma de jogos do Campeonato Paulista. A entidade contava com o retorno do futebol no dia 31 de março, ao fim do período emergencial.

Enquanto o Campeonato Paulista batalha para continuar, um técnico da competição tenta se recuperar da covid-19. Paulo Roberto Santos, do Santo André, está internado desde a terça-feira em Sorocaba. O treinador de 60 anos está no quarto, sem febre, com boa evolução e sob cuidados para realizar atividades de fisioterapia respiratória.

A interrogação sobre os Estaduais atinge vários torneios pelo Brasil. Dos 27 campeonatos, apenas nove são hoje disputados sem nenhum tipo de restrição. No Rio, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, o calendário continua, mas alguns times precisam jogar fora das respectivas cidades por causa de proibições das prefeituras.

Nesta semana o Campeonato Potiguar foi até cancelado. A federação local tomou a decisão depois de desistir de convencer o governo estadual a permitir a continuidade do futebol.

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