Galvão Bueno critica Dorival por substituição de Vini Jr.: ‘Não se tira o grande jogador’
A seleção brasileira estreou na Copa América com um empate sem gols com a Costa Rica, na noite de segunda-feira. O narrador Galvão Bueno analisou o jogo pouco depois do apito final e não escondeu o descontentamento com uma das alterações feitas pelo técnico Dorival Júnior.
Aos 25 minutos do segundo tempo, o treinador decidiu colocar Endrick em campo. No entanto, o atacante ex-Palmeiras entrou no lugar de Vinícius Júnior. A substituição surpreendeu até Neymar, que estava no estádio para prestigiar os companheiros. “Não se tira o grande jogador do momento”, pontuou Galvão Bueno, em vídeo publicado no Instagram.
O camisa 7 da seleção brasileira tentou, mas terminou a partida sem conseguir finalizar ao gol. “Não estava jogando tão bem? Não estava, mas não se tira o cara que pode decidir”, analisa o locutor. Para Galvão, uma alternativa seria colocar Endrick no lugar do volante João Gomes.
Apesar de ter sido contra a mexida de Dorival, o locutor evitou apontar o técnico como “culpado”. No entanto, enfatizou a preocupação a falta de gols do ataque brasileiro e o momento atual da seleção.
Nesta Data Fifa, o Brasil realizou três jogos. Nos amistosos, venceu o México por 3 a 2 e empatou em 1 a 1 com os Estados Unidos. Já na Copa América, ficou no 0 a 0 com a Costa Rica. O próximo desafio será contra o Paraguai, na sexta-feira, 28, e o último embate da fase de grupos será diante dos colombianos, no dia 2 de julho.
“Segundo contra o Paraguai e o terceiro contra a Colômbia, que tem um belíssimo time, uma adversária complicadíssima. Ganhou do Brasil nas Eliminatórias no ano passado e está em uma fase excelente. O Paraguai vai jogar trancado. Se tiver que bater, eles vão bater. Porque eles fazem isso. Se tiver que catimbar, vão catimbar. É jogo complicado, e o Brasil passa a ter obrigação de vitória não só pela classificação, mas para brigar pelo primeiro lugar no grupo”, analisou.
O cruzamento do torneio determina que equipes do Grupo D, que é o do Brasil, enfrente as seleções da chave C, composta por Estados Unidos, Uruguai, Panamá e Bolívia. “Tem que ganhar os dois jogos para ser o primeiro (do grupo)”, comentou Galvão. “Se for segundo (colocado) e cruzar com o Uruguai, muito provavelmente faria uma semifinal contra a Argentina, e não uma final. Bagunça tudo”, complementou ele.