Giro da Tribuna pelo Esporte: O esporte como arma contra Covid marcou 2021. E 2022?

03/01/2022 14:43
Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

Dois mil e vinte e um, tal como o ano anterior, pode ser descrito como uma temporada de baixa para o esporte da cidade. As restrições impostas pela Covid-19 fizeram com que inúmeros eventos fossem adiados ou simplesmente cancelados, uma medida acertada para frear a expansão da pandemia. Por outro lado, o esporte também foi usado para combater o vírus, melhorando a resistência orgânica dos indivíduos.

Baseado em estudos de cientistas do país e exterior, 2021 foi o ano em que as atividades esportivas passaram a ocupar um lugar de destaque na saúde pública. Por ordem do Governo, foram criados uma série de programas cujos objetivos eram o de estimular as pessoas a encontrar no exercício a produção de uma proteção extra contra a contaminação que vitimou só no Brasil mais de 620 mil pessoas.

O desafio para 2022, com um novo governo, é o de manter ou, quem sabe, ampliar a oferta de programas esportivos que envolvam um número máximo da população. Tudo vai depender da política do município para a área, além é claro manter a expansão de espaços esportivos e pontos para a prática de exercícios. Isso pode vir em boa hora, já que o número de casos de Covid voltaram a crescer no município,

Destaques do esporte no ano que vem: vitórias, expectativas e títulos

Se um esporte continuou contabilizando vitórias em favor de Petrópolis é o mountain bike. Embora Henrique Avancini, expoente da cidade e do país, não tenha conquistado a tão sonhada medalha nos Jogos de Tóquio 2020, ganhou importantes competições e chegou a figurar no top 3 do mundo. Eler passou a ser o petropolitano com maior número de participações em olimpíadas (duas vezes).

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E por falar em Jogos Olímpicos de Tóquio, Petrópolis bateu seu recorde no número de representantes: além de Henrique Avancini, Gabriel Borges (Vela) e Daniel Chaves (atletismo), os petropolitanos Gustavo Leal e Douglas Lorite (assistente técnico do futebol masculino e treinador de basquete 3 x 3 masculino) também estiveram lá. O clube Magnólia teve uma representante, Yeda, no pentatlo moderno feminino.

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No embalo de recordes olímpicos da Cidade Imperial, Gustavo Leal tornou-se o primeiro petropolitano a estampar uma medalha de ouro no peito. Como assistente de Jardine na seleção brasileira masculina de futebol, conquistou o bi dourado em Tóquio e garantiu, mesmo fora das quatro linhas, a condição de morador local a ganhar o prêmio mais cobiçado de qualquer atleta.

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Não podia deixar passar batido o mountain bike e Petrópolis interagindo positivamente em favor do país. A cidade se comprometeu, no ano passado, em abrigar uma etapa da Copa do Mundo, prevista para acontecer em abril. Será realizada uma prova que certamente poderá jogar a Cidade Imperial no mapa da modalidade no mundo. Com a troca do governo, novas negociações sobre o evento devem ocorrer ainda neste mês.

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E o Serrano, hein? O sonho de jogar a Série A-2 este ano ficou para depois. A equipe chegou a estar perto do objetivo no final do primeiro turno, quando decidiu contra o Pérolas Negras o título desta fase, mas acabou perdendo. A meta de subir de divisão ficou para este ano, portanto. No amador, o clube vibrou com a conquista do Campeonato Estadual de sub-15 e outros canecos levantados em competições regionais.

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Modalidade que mais cresceu em Petrópolis no número de participantes, a corrida de rua sofreu muito em 2021. A fim de evitar aglomerações e a consequente propagação da Covid, ficou decidido que estes eventos – que em 2018/2019 chegou a ter uma por mês – seriam diminuídos em muito. No mês passado, aconteceu a tradicional Noel Runners, que é uma prova filantrópica e sem objetivos de vitória, mas sim de solidariedade, que aconteceu com os maiores cuidados possíveis.

Liga Petropolitana completa seu apertado calendário

A Liga Petropolitana de Desportos conseguiu, em poucos meses de 2021, implementar seu calendário de forma rápida e eficiente. Botou para frente vários campeonatos de futebol e ainda o vôlei e handebol. Para o ano que vem, a menos que a Covid-19 volte a atrapalhar os planos da entidade, a LPD quer implantar o modelo de calendário anual, com os campeonatos acontecendo durante toda uma temporada.

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