Giro da Tribuna pelo Esporte: pandemia afeta planejamento da Pé de Vento para 2020/2021
A pandemia do coronavírus foi um duro golpe no esporte. Acredita-se que a epidemia causou um prejuízo de bilhões de dólares pelo mundo, adiou uma olimpíada e cancelou um sem número de eventos em praticamente todas as modalidades. E por que seria diferente com o atletismo? Em Petrópolis, a Pé de Vento narra os problemas trazidos pela falta de eventos que mudou completamente a rotina da importante equipe.
Bicampeã da Corrida Internacional de São Silvestre, a Pé de Vento foi fundada em 1984 pelo médico Henrique Viana, que apesar de dedicado à profissão era um amante da corrida de rua. Aos poucos, ele se tornou um dos mais respeitados técnicos de atletismo do país e seu nome se fundiu ao da equipe, treinando alguns dos melhores corredores de rua e maratonistas nesses últimos 30 anos. Aqueles tempos de glória, porém, abre espaço para dúvidas em relação ao futuro no curto e médio prazos.
Henrique Viana trabalha hoje numa cidade no interior de Goiás, com a saúde da família. Apesar da distância, mantém contatos diários com o time de coordenadores da equipe, chefiada pelo seu filho, Henrique Herzog, o Henriquinho, que é formado em educação física e dá os treinos aos atletas. Só que a pandemia alterou o curso dos planos para esta e a próxima temporada.
A Tribuna, Henriquinho não escondeu a real situação que a pandemia trouxe para a equipe, causando apreensão com a diminuição no número de corridas e consequentemente trouxe impacto na vida financeira de boa parte dos atletas. “Nesse cenário, estamos preocupados em relação aos atletas, já que muitos deles vivem somente das premiações das corridas de rua, e com essa paralisação delas, acabou que grande parte buscou uma nova profissão como fonte renda”, revelou o agora responsável principal pela Pé de Vento.
Sobre o ritmo de treinos, Henriquinho admitiu a mudança nos planos para os corredores. “Eles continuam treinando, com algumas mudanças, como diminuição do volume de treino e mais treinos de fortalecimento muscular. Grande parte dos atletas moram em cidades do interior, lá eles conseguem realizar seus treinos, tomando as medidas de segurança”, explicou ele, que hoje conta com 15 atletas no time, sendo que os maiores destaques ficam por conta de Gilberto Silvestre e Robson Pereira Lima, o Robinho.
Sobre as discussões sobre a criação de um protocolo para as corridas de rua na Cidade Imperial, o coordenador da Pé de Vento não deixou de opinar. Na sua opinião, com uma série de normas será possível voltar a ter provas de cinco, 10 e 15 quilômetros. “Em relação à volta das corridas de rua, em contato com alguns organizadores, já existe alguns projetos da volta com medidas de segurança, como a diminuição do número de participantes, espaçamento na largada, baterias de largada e entre outros! Algumas corridas como a São Silvestre, acredito que esse ano ela seja no formato virtual para os amadores e para elite presencial com as medidas de segurança e distanciamento”, finalizou Henriquinho.
Estadual da Série B1 começa no dia 19 ou 20 de setembro
A Federação de Futebol do Rio confirmou na noite desta terça-fdeira que o Campeonato Estadual da Série B1 começará no dia 19 ou 20 de setembro. As datas serão analisadas de acordo com a situação do Covid nos locais onde serão disputadas as partidas. O Serrano vai jogar contra o Serra Macaense, fora de casa. Enquanto isso, o time treina no CT da Interfut, na parte física e a técnica no campo do CFZ do Rio.
Krav maga: aulas somente na Mosela nesse momento
O krav maga – defesa pessoal de origem israelense, está sendo um sucesso na Mosela. No entanto, nos demais centros onde antes da pandemia eram mantidas as aulas por enquanto nenhuma previsão para abertura de novas turmas. Segundo o instrutor Carlos Eduardo Passos, o Cadu, até o final do ano a expectativa é que, pelo menos duas academias no Centro Histórtico retomem as aulas.
Médico cobra posição da CBF sobre “bolha”
Médico do Sindicato de Atletas do Estado de São Paulo, Renato Anghinah foi o grande entrevistado do Jogo Duro no podcast desta semana. O Ep.5, que foi ao ar na terça-feira e tem como tema central o conturbado início do Brasileirão 2020 do ponto de vista da prevenção ao Covid, contou com falas importantes do neurologista. Apontando para uma falta de precaução da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Renato explicou as falhas no protocolo de saúde utilizado inicialmente, admitindo a dificuldade de se prever os erros antes da bola começar a rolar.
Avancini avalia como positiva presença em competição mineira….
O piloto Henrique Avancini considerou como positiva a sua presença no Desafio de Gigantes de mountaimn bike, disputada no final de semana passado no interior de MInas Gerais. O petropolitano afirmou que a prova foi realizada em moldes diferentes daquelas que costuma participar, sendo mais curta e voltada para a transmissão pelo youtube. Valorizou também a participação dos pilotos de ua equipe, Henrique Avancini Racing.
….Disputa contra as melhores do Brasil
Desde o início do isolamento social, a mentalidade de Giuliana Morgen sempre foi a mesma: seguir forte nos treinamentos, já que uma hora ou outras as competições voltariam a acontecer. Porém, mais do que focar na forma física, a atleta aproveitou esse tempo adicional em Petrópolis, sua cidade natal, para evoluir ainda mais no quesito técnica. E no Desafio de Gigantes, Neste cenário, a jovem petropolitana mostrou toda sua força, garra e técnica. No fim, ela fechou em segundo lugar na classificação geral, sendo superada apenas para Raiza Goulão.
Curtas
Retomada dos eventos em discussão – Por iniciativa do presidente da Câmara Municipal, Hingo Hammes, o Palácio Amarelo vai debater nos dias 24 e 31 deste mês a retomada da economia no ramo de eventos.
Retomada dos eventos em discussão II – Nestes dias, os organizadores da corrida de rua estarão presentes para saberem se já podem planejar as provas para este ano.