Golpes explodem em todo o Estado, Petrópolis teve aumento de quase 200% no primeiro trimestre

30/04/2022 19:47
Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) mostram que o crime de estelionato aumentou em quase 117% em todo o estado do Rio. Em Petrópolis, foram 551 registros nas duas delegacias da cidade, um aumento de 199,51% comparado ao período de janeiro a março do ano passado. Em 2020, quando já houve um aumento no número de casos, Petrópolis registrou 127 casos de golpes nos primeiros três meses do ano; em 2021, esse número aumentou para 184 casos, e neste ano, o número mais que dobrou.  

De acordo com os dados do Instituto, que faz o levantamento dos registros de ocorrência nas delegacias da Polícia Civil em todo o Estado, Petrópolis não fica muito atrás de outros municípios da Região Metropolitana que tem o número próximo de habitantes.  

  • Magé – 226 (2022) e 91 (2021) = 226% (população estimada 247 mil) 
  • Macaé – 484 (2022) e 151 (2021) = 220,5% (população estimada 266 mil) 
  • Campos dos Goytacazes – 778 (2022) e 230 (2021) = 212,2% (população estimada 514 mil) 
  • Petrópolis – 551 (2022) e 184 (2022) = 199,5% (população estimada 307 mil) 
  • Volta Redonda – 487 (2022) e 302 (2021) = 61,3% (população estimada 274 mil) 
  • São João do Meriti – 768 (2022) e 513 (2021) = 49,7% (população estimada 473 mil) 

Durante a pandemia, o Instituto sinalizou o aumento de casos de estelionato no Estado em ambiente virtual. Mas já neste ano, voltando ao estado pré-pandemia, o número de golpes não para de subir. O levantamento com base nos registros feitos em todas as delegacias do Estado mostra que foram 29.053 registros neste ano; 13.396 no ano passado; e 10.593 em 2020.  

A Polícia Civil e Procon-RJ lançaram uma cartilha com orientações contra crimes virtuais. Além de crimes em que criminosos se passam por empresas privadas e bancos solicitando a atualização ou confirmação de informações pessoas ou sobre a conta do usuário, há os golpes o usuário tem o aplicativo de mensagens clonado e o criminoso, se passando pelo dono do número, pede transferências financeiras via pix. A cartilha orienta a população para evitar cair em golpes.  

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