Greve na Educação: Prefeitura propõe estudo para concessão de benefícios e abono de faltas, mas exige reposição de aulas
Um dia depois de a audiência convocada pelo Tribunal de Justiça terminar sem acordo, representantes da Prefeitura e do Sindicato Estadual de Educação (Sepe) parecem ter conseguido entrar em consenso em relação à proposta que deverá ser levada para avaliação dos servidores grevistas a assembleia, nesta sexta-feira (31). Em reunião nesta quinta-feira (30), representantes do governo recuaram da decisão de cortar o ponto dos funcionários e propuseram o abono dos dias paralisados, desde que haja reposição das aulas.
Durante o encontro, governo e grevistas também formalizaram a proposta de definir um calendário de reuniões e estudos para levantar, levando em conta a realidade financeira do município, a possibilidade de pagamento de benefícios à categoria. Um grupo de estudos será formado com membros do governo e do sindicato, iniciando os trabalhos no dia 10 de setembro. Este trabalho será executado até o dia 30 de novembro, com apresentação de resultados em dezembro. O objetivo é verificar os benefícios que podem ser concedidos, como enquadramento por formação, por exemplo, e em que prazos (sempre de forma gradativa). A Prefeitura manteve a concessão de licenças-prêmio e assegurou os 25% de regência de classe, já oferecidos atualmente.
A assembleia para apresentação das propostas e votação se será ou não mantida está marcada para as 10h, em frente à Catedral São Pedro de Alcântara, no Centro.
Leia também: Greve na Educação: reunião no Tribunal de Justiça nesta quarta pode acabar com impasse
Leia também: Justiça determina que escolas funcionem com contingente mínimo de 70% dos funcionários
Leia também: Vinte e seis dias depois do início da greve na Educação, impasse continua