Grupo quer construir robô de 100 quilos para competição

12/02/2018 07:00

Há sete anos a paixão pela robótica levou o engenheiro Marcos Aurélio Marzano, de 30 anos, a reunir amigos para criar algo que, para muitos, era um tanto incomum: uma equipe para participar de competições entre robôs. Para fazer parte dessa jornada, o petropolitano convidou o metalúrgico Waldemir de Souza, de 53 anos, que, desde a criação da Imperial Botz, é o responsável pela fabricação dos robôs. O que pouca gente sabe é que os resultados desta parceria foram tão bons que levaram o nome de Petrópolis para bem longe. A Imperial Botz, que hoje tem 10 integrantes, já faturou 35 títulos, incluindo cinco prêmios internacionais. Agora, otimistas, eles querem dar um passo ainda maior, construindo um robô de 110 quilos para participar, em abril, da Battlebots, nos Estados Unidos, uma das competições mais importantes de combate entre robôs, que é transmitida ao vivo para diversos países, inclusive o Brasil.  

A competição, que pode ser considerada o UFC dos robôs, é uma espécie de reality show e está na terceira temporada. Se o grupo conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a viagem e também para a construção do robô, a equipe ficará nos EUA, onde estarão reunidas as melhores equipes do mundo, por 15 dias. O objetivo do grupo é ser a primeira equipe sulamericana a vencer a competição. Para que isso seja possível, os integrantes do time têm promovido eventos e rifas para arrecadar recursos. O problema é que, apesar dos esforços, faltam, ainda, R$ 40 mil reais para cobrir as despesas com as passagens de avião e também para terminar o novo robô. 

“Estou muito animado e confiante de que conseguiremos nos destacar mas, para que esse sonho possa ser realizado precisamos da ajuda das pessoas. Afinal, ainda faltam R$ 40 mil e a competição já é em abril”, disse Waldemir. O time vai participar da categoria peso pesado. Segundo o grupo, esse tipo de competição já é muito difundida no exterior. “Lá fora é um sucesso! Nossa intenção, além de ganhar, é conseguir divulgar cada vez mais a modalidade no Brasil , e claro, em Petrópolis”, afirmou Marcos, que trabalha como professor de Robótica.

Os robôs são controlados por uma ou mais pessoas do time. No caso da Imperial Botz, dois pilotos controlam o equipamento. Um deles fica responsável pelos movimentos do robô e o outro, apenas pela arma. “Quando comecei na Engenharia sonhava em poder fazer próteses e coisas que ajudam as pessoas e dão mobilidade a elas, mas, ao longo do curso, descobri o amor pela robótica e também por lecionar. Hoje consigo conciliar as duas coisas! Levo meus alunos para aprenderem, na prática, aquilo que ensino dentro de sala de aula”, disse, satisfeito.

Para saber mais sobre a equipe e ajudar basta acessar a página da Imperial Botz – Equipe de Robótica no facebook.


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