Guedes apoia transformar feriados de 2020 em pontos facultativos

08/04/2020 14:05

No último sábado, 04 de abril, o presidente da Confederação Nacional das CDLs, José César da Costa, ao lado de outros membros da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS), participou de uma conversa com o Ministro da Economia Paulo Guedes sobre os desafios e dificuldades que o setor atravessa em função da pandemia da Covid 19 e a consequente restrição ao funcionamento das empresas do varejo. 

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Na ocasião, entre outros pleitos, a entidade que congrega as CDLs do Brasil, sugeriu que o governo estudasse a possibilidade de transformar os feriados de 2020, com exceção da sexta feira da paixão (10/4), do dia do trabalho (01/05) e do natal (25/12) em pontos facultativos para que, de alguma forma, o setor possa recuperar as perdas desses dias fechados por conta do Novo Coronavírus.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Petrópolis, Luiz Felipe Caetano da Silva e Souza, que assistiu à conversa pela internet, essa medida, acatada pelo ministro, é muito importante como uma solução de curto prazo para amenizar os efeitos da crise que se abateu sobre o varejo.

– Que bom que o ministro se mostrou sensível a esse nosso pedido, porque é algo que se pode implantar já, como forma de recuperar pelo menos uma parte desses dias parados por conta da pandemia. Além disso, pedimos também a criação de uma linha de crédito para as micro empresas e MEIs com faturamento anual inferior a 360 mil reais e solicitamos que as medidas de socorro às empresas sejam logo implantadas porque é urgente proteger a economia e os empregos, da mesma forma que é fundamental proteger a vida de todos nós – destaca Luiz Felipe.

O ministro da economia afirmou aos empresários que o governo deseja usar o Tesouro Nacional como garantia de algumas das modalidades de empréstimos que serão disponibilizadas no âmbito da crise. Segundo ele, as linhas lançadas atendem a empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões. A ideia é expandir isso para companhias com faturamento de até R$ 300 ou R$ 500 milhões.

Guedes disse, ainda, que pretende vincular a liberação de mais recursos para os bancos, por meio da redução de depósitos compulsórios pelo Banco Central, ao repasse direto de créditos para geração de empregos e capital de giro para as empresas.

Guedes acatou ainda a sugestão da criação de um “Comitê de Emergência para Assuntos de Varejo”, para manter um diálogo constante com a equipe econômica do ministério.

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