Habitação: dura lição de 2022 e não fizemos o dever de casa

Um dos principais problemas de Petrópolis é a moradia, como todos nós sabemos. São 47 mil pessoas, em estudo da própria prefeitura, morando em locais de alto risco. É grave, vide o episódio do ano passado. E Petrópolis tem um Conselho Gestor que gere o Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social. A finalidade do Fundo, nas palavras da própria prefeitura, é “centralizar e gerenciar recursos destinados a implementar políticas habitacionais e regularização fundiária à população de baixa renda”. E ele deve ser usado, por exemplo, na construção de casas e melhoria das já existentes e para tornar locais seguros.

Transparência?

A última reunião do Conselho Gestor do Fundo, no Portal da Transparência da prefeitura, que foi tornada pública, tem 10 meses já. É uma ata de maio de 2022 quando se iria discutir – mas acabou sendo resolvido a formação de uma comissão – sobre a aplicação dos recursos do Fundo e organizar os projetos em andamento e já acordados com os Ministérios Públicos. Sem nenhuma atualização das atas do conselho, a gente fica sem saber quanto tem no fundo, qual o plano de trabalho e como estão sendo usados os recursos.

Páscoa

“Pessah/Páscoa: mensagem de fraternidade para os dias atuais?” é o tema de um debate promovido pela Congregação Judaica P´Nei Or, que promete ser uma expansão de conhecimentos e reflexão. Reúne o teólogo e escritor e também colunista aqui da Tribuna, Leonardo Boff, e o rabino, escritor e professor da USP,  Alexandre Leone. Vai ser dia 25 de março, às 15h, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos.

Pedido

Pessoal da Lopes Trovão pediu para a gente dar essa força: como já asfaltaram o Caminho do Ouro e a pavimentação tá chegando no pontilhão reivindicam que a linha 413 também passe por esses locais, pelo menos com um micro-ônibus.

Vê isso aí!

A gente fala muito da BR-040 em dias de temporal e a falta de drenagem nas pistas que deixam os carros quase que aquaplanando em muitos pontos. Mas, vocês já passaram pela Barão do Rio Branco em dia de temporal? Gente… o que desce de água das ruas paralelas e desemboca na principal é coisa de maluco.  

Já acabou, gente!

Falando em Barão, vamos combinar: o asfalto ali acabou faz tempo. A buraqueira é do início ao fim e onde não tem crateras o asfalto já gastou tanto que dá para ver os paralelos por baixo. E olha que é nosso ‘circuito de lazer’. Os atletas de final de semana precisam desviar dos buracos.

Desânimo

É desanimador por si só o tal bloco político formado por Hingo Hammes (União Brasil), Fred Procópio (PL),  Eduardo do Blog (Republicanos), Domingos Protetor (Podemos) e Octávio Sampaio (União Brasil). Piora quando a meta é fazer frente a Rubens Bomtempo e, de quebra, reduzir Bernardo Rossi.  Mesmo em bloco continuam moscando e perdendo oportunidades – inúmeras, inclusive – de mostrar ao que vieram. E estando em ‘bloco’ perdem, principalmente, Hingo Hammes e Fred Procópio, que poderiam se consolidar como bons nomes. E a gente ainda arrisca que, depois, discutir qual o papel de quem no tal bloco, se ele apontar que pode ter sucesso, vai ser o ‘ó’.

Estação de esgoto no Parque

Sobre a iniciativa da prefeitura em permitir – em troca de R$ 6 milhões – que a Águas do Imperador use uma área do Parque de Exposições, em Itaipava, para a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (isso, mesmo: de esgoto), o Instituto Civis se pronunciou: “é uma péssima ideia, o parque deveria ter e há anos, funções ampliadas de lazer, esporte e cultura”.

Apenas silêncio

Além do Civis, muitas pessoas se manifestaram pelas redes sociais ante a ‘notícia’ tratada pelo Conselho do Meio Ambiente. Mas se ouviu um silêncio ensurdecedor de quem deveria estar fiscalizando a prefeitura, que são nossos vereadores. Já não querem mais repudiar as ações das Águas do Imperador?

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br