Helicóptero dos bombeiros ‘perde força’ e faz pouso forçado no Rio Araguaia

20/jul 18:30
Por Estadão

Um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Goiás precisou fazer um pouso forçado às margens do Rio Araguaia, no município Itacaiú, nas proximidades da divisa com Mato Grosso, na manhã deste sábado, 20. Ao todo, seis militares estavam a bordo, dos quais três foram encaminhados para atendimento em hospital, mas estão bem, de acordo com a corporação.

“As causas do pouso de emergência estão sendo investigadas pelos órgãos competentes”, apontou o Corpo de Bombeiros em nota. A aeronave que sofreu o acidente é conhecida como Bombeiro-01.

Em vídeo divulgado pelo Corpo de Bombeiros, o helicóptero aparece parcialmente submerso no rio. “Todos estão bem, passando por uma orientação médica. Mas, graças a Deus, apenas perda material”, diz o comandante geral da corporação, Coronel Washington Luiz Vaz Júnior, que foi até o local.

Segundo o comandante, o voo era conduzido por um piloto experiente, o qual teria relatado que o helicóptero perdeu força, exigindo o pouso forçado. O grupo fazia um monitoramento da região diante do alto fluxo de turistas nesta época do ano.

Em nota, o Corpo de Bombeiros apontou que a aeronave teve um “problema de potência em voo e perdeu sustentação, vindo a realizar um pouso forçado”.

“Graças a experiência do piloto em comando, salvou toda tripulação. Fez todas as manobras de emergência possíveis que o caso requer e, com um julgamento rápido, levou a aeronave, já sem potência, para o lugar mais seguro e tentou ao máximo diminuir o impacto”, diz a nota.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) confirmou ter sido acionado para apurar as causas do acidente. Em nota, informou que investigadores estão responsáveis pela coleta e confirmação de dados, a verificação inicial de danos causados à aeronave e o levantamento de outras informações.

“Por oportuno, cabe destacar que é mediante a emissão e a publicação do Relatório Final que o Cenipa se pronuncia sobre os resultados de suas investigações”, destacou. “A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, completou.

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